Projeto Cientista Aprendiz diploma alunos da rede municipal de ensino
Ao concluírem com êxito a etapa inicial do projeto, os estudantes da quarta e quinta séries, Alexandre Kepps de Castro, Brenda Macedo Cadaval, Camile Goulart Brandstetter, Lara Avila Rocha, Ryan Nascimento de Freitas e Wendel Rodrigues J. Lacerda receberam seus diplomas e tiveram a oportunidade de relatar seu aprendizado
Coroando uma enriquecedora experiência que os fez mergulhar no mundo da ciência, através de diversas atividades desenvolvidas junto ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia (PPGO) da Universidade Federal de Pelotas, seis alunos da Escola Municipal Machado de Assis, integrantes do projeto Cientista Aprendiz, colaram grau na manhã desta quarta-feira(10), em cerimônia inédita realizada no auditório do PPGO.
Ao concluírem com êxito a etapa inicial do projeto, os estudantes da quarta e quinta séries, Alexandre Kepps de Castro, Brenda Macedo Cadaval, Camile Goulart Brandstetter, Lara Avila Rocha, Ryan Nascimento de Freitas e Wendel Rodrigues J. Lacerda receberam seus diplomas e tiveram a oportunidade de relatar seu aprendizado. Além de estabelecer contato com pesquisas e invenções, eles ampliaram conhecimentos e participaram de demonstrações científicas envolvendo temas como astronomia, anatomia humana, ferramentas digitais, escala de ph, entre outros.
Segundo a coordenadora do projeto, professora Adriana Fernandes da Silva, da Faculdade de Odontologia, o Cientista Aprendiz tem como objetivo incentivar o desenvolvimento científico dos estudantes das séries iniciais da rede pública de ensino fundamental da cidade, com o objetivo de estimular a tomada de atitudes positivas e transformadoras relacionadas não somente ao âmbito escolar, como também na própria comunidade em que os estudantes estão inseridos.
Além disso, almeja-se aproximar os escolares do cotidiano universitário, especialmente no despertar científico dos estudantes.
O projeto tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), da Prefeitura de Pelotas e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFPel. Com duração de um ano, o Cientista Aprendiz tem duração de um ano e apresenta atividades semanais de quatro horas de duração. A primeira etapa do projeto foi realizada no âmbito da Faculdade de Odontologia .
Na segunda fase, os alunos selecionados e capacitados para tornarem-se cientistas aprendizes, além de desempenharem atividades na Universidade, apresentarão os trabalhos executados para as escolas públicas localizadas próximas ao perímetro da escola base, a Escola Municipal Machado de Assis.
A solenidade
Além de estabelecer contato com pesquisas e invenções, as crianças ampliaram conhecimentos e participaram de demonstrações científicas envolvendo temas como astronomia, anatomia humana, ferramentas digitais, escala de ph, entre outros
Participaram do ato, além da coordenadora do projeto, o reitor da UFPel, Mauro Del Pino, a representante da Secretaria Municipal de Educação, Rogéria Novo da Silva, a vice-diretora da Faculdade de Odontologia, Adriana Etges e a representante do PPGO, Sandra Chaves Tarquinio.
Na oportunidade, a coordenadora Adriana Fernandes da Silva, disse que o trabalho com alunos do ensino fundamental representou um grande desafio, pois “em um cenário de profundas transformações educacionais são necessárias novas formas de ensinar, de transferir conhecimento e mais que tudo, de motivar nossos alunos ao caminho da ciência”. Em sua opinião a Universidade cada vez mais é desafiada a ser um agente protagonista dessas novas formas de educar e motivar.
Ela destacou que o projeto faz parte do Programa de Iniciação em Ciências, Matemática, Engenharias, Tecnologias criativas e Letras (PICMEL ), financiado pela Fapergs e que representa uma quebra de paradigma para o estímulo científico e tecnológico por fomentar ações de socialização da ciência para o ensino fundamental.
“Essas crianças hoje aqui presentes, alunos e futuros cientistas da nossa sociedade, tiveram e continuarão tendo uma experiência diferenciada em ciência transpondo os muros da Escola e também os da Universidade. Ao receber uma bolsa estes alunos tem uma experiência semelhante aos nossos alunos de Iniciação Científica”, sublinhou.
Em nome da direção da Odonto, Adriana Etges, enfatizou a importância de uma maior proximidade com a população, “despertando a dúvida, o interesse e a busca de soluções”, o que, segundo ela é concretizado pela interface estabelecida com as escolas municipais.
Para a representante da Secretaria Municipal de Educação, ao estabelecer esta parceria, a Universidade busca a escola não com um objetivo de pesquisa, mas como pesquisadora parceira.
Em seu pronunciamento, o reitor Mauro Del Pino manifestou a satisfação da UFPel em estabelecer esse compartilhamento de experiências e conhecimentos, que evidenciam a importância da ciência para o mundo em que vivemos. Segundo ele, a sociedade tem como base produtiva a ciência e a tecnologia, sendo decisivos a motivação e o interesse pela busca de conhecimentos.
A parte final da solenidade foi dedicada ao relato das experiências dos estudantes, à diplomação do grupo e a premiações conferidas ao primeiro e segundo lugares, respectivamente, Camile Goulart Brandstetter e Wendel Rodrigues J. Lacerda.
