Promotor e deputada tratam de escolas de turno integral na região
Com a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) na semana passada pela Câmara dos Deputados e o texto aguardando sanção da presidente Dilma Rousseff, a implantação de escolas de turno integral foi traçada como uma das metas do país para os próximos anos. Nesta quarta (11), em encontro na sede do Ministério Público, o promotor regional de Educação, Paulo Roberto Charqueiro, e a deputada estadual Miriam Marroni (PT) discutiram a necessidade de acelerar este processo em Pelotas e região.
Miriam Marroni com Paulo Roberto Charqueiro
O principal objetivo é fazer com que os municípios planejem a aplicação dos novos recursos que devem chegar aos cofres de forma a melhorar o acesso à educação infantil e básica, especialmente a partir das escolas em que os alunos têm aulas em dois períodos, o que é chamado de tempo integral.
Integrante da Comissão Especial das Escolas de Tempo Integral na Assembleia Legislativa, Miriam afirmou que esta deve ser uma prioridade de qualquer governo para dar mais oportunidades às crianças e jovens. Com a decisão de alcançar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) investido em Educação até 2020, aliada aos recursos do Pré-Sal, os estados e municípios terão maior fôlego para qualificar o ensino básico.
“Muitos investimentos são feitos em projetos paliativos para tirar os jovens das condições de vulnerabilidade, mas nada é tão forte e transformador quanto uma boa escola. O turno integral mantém o aluno mais tempo na aula, facilitando o aprendizado e a inserção em outras ações culturais”, disse a deputada. A ideia é atuar junto à Promotoria para traçar planos e objetivos regionais para a consolidação da meta nacional na Zona Sul.
Conforme o promotor, um levantamento está sendo realizado na região para que se tenha um panorama das principais dificuldades e dos pontos positivos na Educação dos municípios. Chasqueiro pediu o apoio da deputada para que seja promovido um encontro entre gestores das cidades da região para discutir planos que acelerem a universalização da pré-escola, ensino infantil e básico. “Com os dados regionais em mãos, será possível apontar um diagnóstico e traçar um plano de ação claro e eficiente”, explica.
