Diário da Manhã

segunda, 06 de maio de 2024

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QUATRO HOMICÍDIOS ELEVAM A ESTATÍSTICA APAVORANTE DA VIOLÊNCIA EM PELOTAS

05 novembro
08:16 2015

Na noite da quarta-feira, (04), a população de Pelotas teve mais uma prova de que a violência saiu do controle. Em todo o ano passado, 70 homicídios já assustaram as pessoas. Um número exagerado.

Porém, o pavor de ver aumentar a violência em 2014, e a ineficiência na punição, não se comparam ao nível que chegamos ontem. E não há resposta das autoridades. A Polícia prende, a Justiça solta e o Estado – o maior inimigo do próprio cidadão – deseduca.

No intervalo de um hora, quatro pessoas foram mortas, elevando para 84 o número de homicídios em Pelotas. E o ano ainda não terminou. Esse número vai aumentar.

Na rua Onofre Pires, bairro Simões Lopes, a Brigada Militar foi acionada para apoiar os socorristas do SAMU. A ambulância prestava socorro a Eduardo Oberdan Castro Pedroso 34, baleado em um tiroteio. Testemunhas dizem que os disparos partiram de ocupantes de um carro. Uma moto também participou da ação, que aconteceu por volta das 21h.

Morreu no local, Cláudio André Aguiar de Castro, 25 anos. Ele tinha antecedente criminal por lesão corporal. A outra vítima foi Anderson Pereira Rodrigues, 32 anos.

Anderson era muito bem relacionado com os vizinhos do bairro. Segundo relatou uma testemunha, “Anderson era um bom pai, funcionário do SANEP, tem ótima família”, disse.

A polícia recolheu cápsulas de 9mm e .380 na cena do crime. Às 22h, no bairro Fátima, o terror chegou à rua Dr. Rasgado. Outras duas mortes violentas foram registradas: Rodrigo Pinheiro da Rosa, 31 anos e Madson Gomes Barbosa, 19 anos.

Dois homens se aproximaram  de um grupo onde  estavam as vítimas e disseram “é polícia”… uma testemunha foi liberada pelos matadores e, quando estava a uma certa distância, ouviu os disparos. Rodrigo e Madson foram atingidos por mais de 10 tiros. A polícia segue com as investigações e trabalha também com a hipótese de haver ligação entre os homicídios, já que foram recolhidas, nas duas cenas de crimes, cápsulas dos mesmos calibres 9mm e .380.

Ninguém foi preso.

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