Queda na terceira idade, um risco preocupante
O ortopedista Dr. Rodrigo Vetorazzi explica e dá dicas de como os idosos e suas famílias podem se prevenir dessa desagradável experiência
Devido a uma recuperação mais lenta e difícil nessa fase da vida, a internação de idosos é uma grande preocupação para seus familiares. Dentre as causas mais comuns, está a queda. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria (SBG), estudos indicam que até 60% da população com mais de 65 anos sofre algum tipo de queda anualmente. Desses, em torno de metade ocasiona em algum tipo de lesão e, aproximadamente, 5% resulta em fraturas, muitas vezes grave.
Segundo o Dr. Rodrigo Vetorazzi, ortopedista do Consulta Aqui (www.consultaaqui.com.br), as quedas de idosos ocorrem por diversos fatores intrínsecos, como a redução da acuidade visual, tonturas e distúrbios do equilíbrio, lesões do sistema nervoso, doenças dos ossos como osteoporose e artrose, entre muitos outros. Já entre os fatores extrínsecos, o médico cita as condições dos pisos, iluminação, móveis, calçados e até órteses mal adaptadas.
“É de fundamental importância que o ambiente de convivência do idoso seja seguro e bem iluminado. Até adaptações em banheiros e outros cômodos devem ser realizadas, se assim houver necessidade”, explica o Dr. Rodrigo.
Outro fator preocupante são as doenças que acometem os ossos. Exemplo dessas doenças é a osteoporose, que ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo e/ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo “Se os ossos não se renovam, ficam cada vez mais fracos e sujeitos a fraturas”, complementa o Dr. Vetorazzi.
No mais, toda e qualquer situação que exija a internação é de extrema preocupação. Na terceira idade, devido à fragilidade dessa população, os riscos como infecções hospitalares, por exemplo, crescem consideravelmente. “Hábitos saudáveis, como alimentação e atividade física, e visitas constantes ao ortopedista podem ajudar na prevenção dessas quedas, evitando as internações prolongadas e suas futuras complicações”, finaliza o Dr. Rodrigo Vetorazzi.