Diário da Manhã

sexta, 17 de maio de 2024

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SAÚDE: Técnicos farão marcha pelo piso regional

22 maio
14:58 2014

A FAU é exceção: está comprometida com o pagamento do piso salarial regional aos trabalhadores técnicos do seu quadro funcional. As demais instituições de saúde de Pelotas ainda relutam em cumprir integralmente o que determina a Lei Estadual 14460/2014, que cria o piso regional de R$ 1.100,00 aos trabalhadores da faixa 5. Os gestores entendem que para fazer jus ao piso os trabalhadores têm de cumprir jornada de 220 horas mensais.

ASSEMBLEIA do HUSFP, na segunda-feira, reuniu cerca de 200 trabalhadores na sede do SindiSaúde FOTO:  Alisson Assumpção/DM

ASSEMBLEIA do HUSFP, na segunda-feira, reuniu cerca de 200 trabalhadores na sede do SindiSaúde
FOTO: Alisson Assumpção/DM

O Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde(SindiSaúde) de Pelotas entende que a carga horária mensal a ser cumprida é de 180 horas. Os trabalhadores também. E desde o dia 16 deste mês, a entidade sindical está realizando assembléias individuais com os trabalhadores das instituições para deliberar sobre o rumo a ser tomado caso persista a negativa dos gestores em cumprir a lei estadual.

Já foram realizadas assembléias com os trabalhadores da FAU, Hospital Universitário São Francisco de Paula(HUSFP), Beneficência Portuguesa, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Espírita. Ontem ocorreu assembleia dos trabalhadores do Hospital Espírita;  nesta sexta-feira(23) acontece encontro dos servidores do Hospital Miguel Piltcher. Os encontros deverão reunir cerca de 650 trabalhadores. Em Pelotas, a estimativa é que as instituições de saúde concentrem aproximadamente 1,2 mil trabalhadores técnicos.

MARCHA –  No dia 30 deste mês os trabalhadores farão uma marcha na qual pretendem demonstrar à população o seu descontentamento com a posição dos gestores das instituições hospitalares. Eles sairão da frente do SindiSaúde às 8h30min em direção ao centro da Cidade, passarão em frente aos hospitais e retornarão até a Câmara de Vereadores para audiência pública. A direção do SindiSaúde não descarta a possibilidade de encaminhar discussão que poderá culminar com a paralisação dos serviços dos profissionais técnicos, enfermagem e outros, nos hospitais de Pelotas.

“Nós só temos a lamentar, pois entendemos que uma profissão que cuida do ser humano merece mais consideração de parte de alguns gestores das instituições. E esperamos que essa movimentação sensibilize os gestores no sentido de evitar uma greve que será muito ruim para o sistema de saúde do município, que é pólo regional em serviços de saúde”, diz o presidente do SindiSaúde, Luciano Viegas.

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