Diário da Manhã

Assustados com os recentes casos de assaltos à residências, estabelecimentos comerciais e caminhões de entregas, além de outros crimes, um grupo de moradores da Sanga Funda, na Zona Norte da cidade, realizou ontem uma manifestação diante do quartel do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e participou da reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) que reúne todos os órgãos de segurança da cidade.

Diante do comandante da BM, coronel Eduardo Perachi, da delegada da 2ª DP, Walquíria Meder, do delegado Rafael Lopes da DP de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do secretário municipal de Segurança, Aldo Bruno, os moradores apresentaram queixas sobre a falta de policiamento ostensivo no bairro e um vigilância maior nos locais apontados como rotas de fuga dos assaltantes. “Eles passam por cima da barreira das olarias e escapam para os fundos do loteamento Getúlio Vargas antes da polícia chegar”, conta a líder comunitária Valquíria Alves.

Já o vereador Marcos Ferreira, o Marcola (PT) que atua como representante dos moradores do bairro reafirmou sua preocupação com a falta de uma presença mais intensa das forças de segurança. “A população está preocupada porque a ausência da presença constante da Brigada Militar dá espaço para criminosos de áreas próximas cometerem assaltos e furtos e fugirem tranquilamente, isso gera um sentimento de impunidade para eles e de insegurança para os moradores”, disse Marcola.

RESPOSTAS – A realização de operações de investigação sobre as denúncias apresentadas e o reforço da presença policial no bairro tanto pela Guarda Municipal como pela BM foram os compromissos assumidos pelas autoridades durante a reunião. “Estaremos lá de uma forma mais contínua, isso é uma promessa”, declarou Perachi.

A assertiva, no entanto, foi acompanhada de apelos para que a população registre as ocorrências (que são usadas como base para a realização de ações específicas nos bairros ou para justificar o reforço do policiamento) e denuncie os suspeitos seja pelo  190 como para a Polícia Civil. “Toda informação que possa ajudar a esclarecer um crime nos interessa e pode acelerar as investigações”, disse o delegado Lopes.