Seis dicas para evitar o parto prematuro
Cuidados no dia a dia são capazes de reduzir o risco de o bebê chegar antes da hora
O ideal é que o parto ocorra após a 37ª semana da gestação, quando os órgãos do bebê estão bem formados. No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por ano, nascem em torno de 15 milhões de prematuros no mundo.
De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis, as causas desse problema são as mais diversas. “Alguns fatores estão relacionados diretamente à mãe e sua condição de saúde, enquanto outros são próprios do período gestacional. Obesidade, idade avançada, tabagismo e pressão arterial elevada são alguns dos fatores responsáveis por elevar o risco de um parto prematuro. No entanto, malformação fetal, colo do útero curto ou insuficiência deste, além de um pré-natal inadequado, também podem contribuir para esta situação”.
Para prevenir o problema, além das consultas e exames do pré-natal, as futuras mamães devem estar permanentemente atentas a qualquer sinal diferente do organismo. Abaixo, Renato indica seis passos que podem ajudar a evitar o parto prematuro.
1. Revele ao médico o seu histórico de saúde. Doenças crônicas e reações alérgicas, assim como o histórico de saúde do pai do bebê, devem ser revelados.
2. Mantenha-se em uma faixa de massa corporal adequada. Durante a gestação evite frituras, sal e doces em excessos, já que esses alimentos favorecem a retenção de líquidos, além de dificultar o controle de peso e as repercussões do excesso de insulina para o bebê. Converse com seu obstetra sobre a necessidade de acompanhamento nutricional.
3. Evite bebidas alcoólicas. Em apenas dez minutos, a bebida pode atuar sobre o bebê, pois possui livre passagem pela placenta. Além disso, o fígado do bebê, que está em formação, metaboliza duas vezes mais lentamente o álcool ingerido pela mãe, comprometendo, assim, seu desenvolvimento saudável
4. Não fume. O coração bombeia o sangue para todo o corpo da mãe, inclusive para o feto. E a placenta, por sua vez, não consegue impedir a passagem dessas substâncias, dificultando a passagem de alguns nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto.
5. Mantenha o calendário de vacinação atualizado. É recomendado estar em dia com as vacinas contra rubéola, sarampo, coqueluche, hepatite B e tétano. As três últimas podem ser feitas na gravidez. A vacina contra influenza também é importante. Existem períodos certos para a vacinação, sendo necessário, portanto, seguir orientação médica.
6. Nunca faça automedicação. Anti-inflamatórios podem trazer sérias complicações para o bebê.