Diário da Manhã

segunda, 29 de abril de 2024

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Sexualidade na temática de espetáculos

12 abril
10:00 2014

Às 18h30min deste sábado (12/4), espetáculos gratuitos de dança. Para assistir a Eduardo Severino Cia. de Dança, ingressos devem ser retirados na Secretaria Municipal de Cultura (Secult) – casarão 2 à Praça Cel. Pedro Osório. A sugestão é que, ao receber o ingresso, seja feita doação de agasalho. A vinda do grupo da capital gaúcha, que interpretará a “Circulação em dois atos – coreografias Bundaflor, Bundamor e Tempostepegoquedelícia”, conta com apoio da Cia. de Dança Afro Daniel Amaro, e do restaurante Trem Bão. As montagens serão exibidas no pátio da Secult, e o acesso será pela rua Lobo da Costa. Na internet: eduardoseverinociadedanca.wordpress.com. Informações adicionais com Daniel Amaro: 8476.2635; 8127.7664.

Apresentação da Cia. de Dança Eduardo Severino na Secult hoje

Apresentação da Cia. de Dança Eduardo Severino na Secult hoje

BUNDA – A Cia. divulga sobre a coreografia “Bundaflor, Bundamor”: “O trabalho discorre sobre a Bunda. Inspirada na obra do historiador francês Jean Luc Henning,  ‘A breve história das nádegas’, Bundaflor, Bundamor propõe outros  olhares para essa parte do corpo humano, atentando para a sua constituição, desenho e possibilidades motoras. Aproveita ainda, do contexto em que se vive, para abordar a bunda brasileira, formada graças à herança genética africana, como massa carnal rebolante que mostra a nossa alegria mestiça. Eduardo Severino, Luciano Tavares e Mônica Dantas abordam com humor o imaginário brasileiro, brindando e brincando, através dos movimentos de seus corpos,  com elementos que extrapolam a banalização de tudo o que compõe o real e o simbólico desse universo traseiro. Bundaflor, Bundamor embaralha as expectativas sobre a exposição da bunda nas sociedades contemporâneas, seja por privilegiar a ostentação da bunda masculina em detrimento da bunda feminina, seja por exibir de modo semelhante bundas masculinas e femininas: a bunda, em Bundaflor, Bundamor, seja ela masculina ou feminina, é volume e moldura, dobra e reentrância, é carne ambígua. E é ambiguidade  encarnada. Nas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade, ‘é o milagre de ser duas em uma, plenamente, e bunda é a bunda, redunda’. E assim como observou Jean-Luc Henning, ‘a bunda é barroca, sim: a bunda é barroca. Curva e plenitude’”.Trilha da coreografia com as músicas “Não me diga adeus” de Aracy de Almeida, “Melô de piripiri” com Gretchen. A duração é de trinta minutos.

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