Sindicato dos docentes da UFPel decide manter greve
Em assembleia, ADUFPEL votou pela continuidade do movimento paredista
Contrariando uma tendência de encerramento, os servidores docentes da Universidade Federal de Pelotas decidiram em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, dar continuidade ao movimento grevista.
A greve nacional vem perdendo força. Até a noite desta quinta-feira (20), docentes de instituições como UnB (Universidade de Brasília), UFPR (Universidade Federal do Paraná), UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e UFMA (Universidade Federal do Maranhão), entre outras, decidiram retornar às salas de aula.
A própria ADUFPel perdeu o apoio da sua parceira no movimento. O ASUFPel, sindicato que representa os servidores técnico-administrativos da UFPel resolveu aceitar a proposta do governo e vai encerrar a greve.
O ponto principal da discordância é a falta de reajuste em 2024. Por isso, o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes) ficou contrariado e inclinado a continuar a paralisação, mas convocou assembleias nas universidades para discutir os termos do governo.
E foi justamente o que aconteceu hoje. A ADUFPel optou por endurecer e não ceder aos apelos do governo federal.
Pelas redes sociais, a decisão da ADUFPel não foi bem aceita. Até as 15h, mais de 230 comentários com mais de 90% de discordância com a posição do sindicato. Palavras como “injustiça”, “inacreditável”, “absurdo”, “uma lástima”, “ridículo”, dominavam os bate-papos. “Desserviço total, uma falta de respeito e empatia com todos os estudantes, pelo visto só vão parar essa greve absurda quando suspenderem a folha de pagamento”, disse Esther S.
Imagem aérea: Lucas Costa