Diário da Manhã

Rafael lembra que o Pelotas estava “desacreditado e recebendo extra unção”, mas ganhou nova chance
Foto: Luís Gustavo Amaral/Assessoria ECP

O Pelotas tem jogado pouco, mas torcido muito. A esperança de acesso se mantém em função dos resultados paralelos. O goleiro Rafael brincou que o União foi o “time B” do Lobão na partida de quarta-feira em Frederico Westphalen. A “secação” deu certo. O empate por 0 a 0 adiou a definição do título da Divisão de Acesso. “Não tá morto quem peleia”, diz o jogador, sintetizando o sentimento na Boca do Lobo.

“Nos deram uma chance. A gente nem estava na UTI, a gente estava desacreditado, o padre estava dando extra unção, tropeçou  e caiu um pote de adrenalina em cima de nós. Agora voltamos “fumados”. Agora não tem o que fazer”, afirmou Rafael na entrevista coletiva desta quinta-feira. Para sair com chance desta penúltima rodada do quadrangular, o Pelotas necessita vencer o Brasil nas Castanheiras, em Farroupilha.

O empate neste domingo elimina os dois times e dá o título do Acesso ao Caxias. “É um jogo-chave: se você empata ou perde, acabou. Com certeza em determinado momento do jogo, você vai ter que botar o coração, botar a vontade acima de tudo, vai desmanchar todo o esquema tático e vai se superar quem tiver mais vontade”, salientou o goleiro.

SEXTO JOGO – Pelotas e Brasil vão fazer neste domingo a sexta partida nesta Divisão Acesso. Cada equipe venceu duas vezes e houve um empate. Nos dois confrontos realizados nas Castanheiras, o time serrano ganhou. “A gente deixou para o último, que é o jogo mais importante do nosso ano”, completou Rafael.

O técnico Luís Carlos Winck realizou nesta quarta um treino de portões fechados, armando a estratégia para surpreender Carlos Morais – até em função do conhecimento que uma equipe tem da outra pela sequência de enfrentamentos nesta temporada. É preciso criar algo novo. A escalação pode também sofrer modificações em consequência dos últimos jogos, quando o Pelotas somou apenas um ponto em nove disputados.