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quarta, 25 de dezembro de 2024

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Valor médio do Bolsa Família é recorde no Rio Grande do Sul: R$ 707,09

Valor médio do Bolsa Família é recorde no Rio Grande do Sul: R$ 707,09
20 junho
20:55 2023

Repasse do Governo Federal ao estado supera R$ 430 milhões. Novidade em junho, adicional de R$ 50 a gestantes e dependentes de sete a 18 anos chega a 469 mil pessoas

O pagamento do Bolsa Família ao Rio Grande do Sul em junho vem acompanhado de duas marcas inéditas no estado. As 608 mil famílias beneficiadas nos 497 municípios terão um valor médio de repasse recorde, que chega a R$ 707,09 (em maio, eram R$ 678). No total, foram transferidos ao estado mais de R$ 430,3 milhões (mais de R$ 15 milhões em relação ao mês anterior). Os pagamentos têm início nesta segunda-feira, 19/6, para beneficiários com final 1 do Número de Identificação Social (NIS).

A novidade que justifica o aumento dos repasses é o início dos pagamentos do Benefício Variável Familiar, que assegura um adicional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes integrantes da composição familiar. No Rio Grande do Sul, são mais de 28.774 gestantes, 372.769 crianças de sete a 12 anos e 67.778 adolescentes (12 a 18 anos) contemplados, um total de 469 mil pessoas. Os repasses totalizam R$ 22,6 milhões.

O Bolsa Família garante por conceito um mínimo de R$ 600 a cada um dos beneficiários. Desde março, quando foi retomado pelo Governo Federal, o programa também paga o Benefício Primeira Infância (BPI), que assegura um adicional de R$ 150 a crianças de 0 a 6 anos na composição familiar. No Rio Grande do Sul, são 290 mil crianças nessa faixa etária, e um repasse ao estado de R$ 42 milhões.

Doze municípios do Rio Grande do Sul somam mais de dez mi beneficiários do Bolsa Família em junho. Porto Alegre (81.983), Pelotas (22.120), Canoas (20.019), Viamão (18.933), Gravataí (16.811), Santa Maria (14.846), São Leopoldo (14.111), Alvorada (13.762), Caxias do Sul (13.530), Bagé (13.195), Rio Grande (10.890) e Uruguaiana (10.466). As cidades com maior valor médio de repasse são Alto Feliz (R$ 839,76), Nova Boa Vista (R$ 805,73) e São Valentim do Sul (R$ 803,33).

NACIONAL – O Bolsa Família atinge em junho dois patamares inéditos: pela primeira vez o valor médio do benefício supera a casa dos R$ 700 e chega a R$ 705,40. Os repasses do Governo Federal são os maiores já realizados: quase R$ 15 bilhões. O total de famílias manteve-se no patamar de maio: 21,2 milhões. O número de pessoas contempladas chega a 54,6 milhões.

O Benefício Variável Familiar, que assegura o adicional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes, chega a 15,7 milhões de contemplados em junho, a partir de um investimento de R$ 766 milhões. Nesse universo estão 943 mil gestantes (investimento de R$ 46 milhões) e 14,8 milhões de crianças e adolescentes (R$ 720 milhões).

Ao Benefício Variável Familiar soma-se o Benefício Primeira Infância, que desde março já garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na família. São 9,12 milhões de crianças nessa faixa etária em junho, que demandam um investimento de R$ 1,3 bilhão.

REGIÕES – O Nordeste concentra o maior número de beneficiários. Em junho, mais de 9,74 milhões de famílias da região recebem o auxílio no valor médio de R$ 696,76. O investimento federal para os nove estados supera R$ 6,79 bilhões. Os recursos chegam aos 1.794 municípios.

Em seguida aparece o Sudeste, com 6,32 milhões de famílias contempladas em seus 1.668 municípios dos quatro estados. Serão transferidos R$ 4,42 bilhões, que asseguram um valor médio de R$ 700,26.

O Norte reúne 2,58 milhões de famílias no programa. Elas recebem um benefício médio de R$ 740,37 (o maior do país), distribuído em todos os 450 municípios dos sete estados, com um aporte de R$ 1,9 bilhão. O Sul soma 1,42 milhão de famílias beneficiárias. Os recursos, de R$ 1,01 bilhão, chegam aos 1.191 municípios e asseguram um valor médio de R$ 711,28.

Já a Região Centro-Oeste tem 1,13 milhão de famílias contempladas, resultado de um investimento federal de R$ 814,92 milhões. O benefício médio a ser pago em todos os 466 municípios dos quatro estados, além do Distrito Federal, é de R$ 721,16.

ESTADOS – No recorte por Unidades da Federação, São Paulo é o estado com maior número de famílias assistidas. São 2,575 milhões, com repasses superiores a R$ 1,82 bilhão e benefício médio de R$ 707,27. Na sequência aparece a Bahia, com 2,569 milhões de famílias contempladas, resultado de um investimento de R$ 1,76 bilhão. Apenas São Paulo e Bahia têm mais de dois milhões de famílias contempladas em todo o país.

Outros seis estados reúnem mais de um milhão de famílias beneficiárias em junho: Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,61 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

COMPOSIÇÃO – A predominância no Bolsa Família é de famílias monoparentais femininas e com filho ou filhos, característica presente em mais de 10,14 milhões de lares, ou 47,81% das famílias assistidas. No programa, 17,3 milhões das famílias têm como responsável uma mulher (81,5%). No recorte por raça ou cor, 40 milhões de beneficiários se identificam como pretos ou pardos: 73,4%.

AUXÍLIO GÁS – Em todo o país são atendidas mais de 5,62 milhões de famílias com o Auxílio Gás, com um benefício de R$ 109. O investimento federal é de mais de R$ 612,9 milhões. No Rio Grande do Sul, 159 mil famílias recebem o benefício a partir do repasse de R$ 17 milhões.

 

 

Foto: Roberta Aline (MDS)

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