Xavante perde também no “tapetão”
O Brasil não teve sucesso na tentativa de ocupar a vaga do Inter na Supercopa Gaúcha, que começa neste sábado, na Boca do Lobo. Seu pedido de liminar, através de um mandado de garantia, foi indeferido pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Roberto Leite Pimentel. O clube acata a decisão, mas sob protesto. “Foi legitimada a ditadura no futebol gaúcho”, reagiu o advogado e presidente do Conselho Deliberativo, Adriano de León Soares.
Francisco Noveletto, presidente da FGF: vaga no canetaço
Ele ressaltou que a pretensão do Brasil era a de ocupar a vaga destinada ao Inter, que se classificou por ter sido vice-campeão da Copa Metropolitana. O Novo Hamburgo foi campeão da Metropolitana e também da Willy Sanvitto. No entendimento dos rubro-negros, o Xavante era quem deveria ser beneficiado com essa vaga por possuir o melhor índice técnico entre os três vices das copas regionais. A indicação do Colorado se deu por decisão do presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, “contrariando o regramento da competição”.
Para Adriano de León, os atos ditatoriais se repetem na FGF. Essa questão da vaga na Supercopa fez com que o Brasil se dedicasse à análise do regulamento e constatasse as outras falhas – incluindo, a da inexistência de critérios de desempate na fase final das copas regionais. “A questão do saldo de gols ficou muito debatida, mas esse não era o objetivo de nossa ação, mas sim a vaga ocupada pelo Inter”, disse.
Ricardo Fonseca, presidente do GEB: preocupação é pagar os salários
Já o presidente Ricardo Fonseca tem outra preocupação: pagar os salários neste fim de ano. Ele conseguiu concluir ontem o pagamento da folha de setembro, mas a de outubro já está vencida.
