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EMENDAS PARLAMENTARES : Recursos não podem ser usados para socorrer a Santa Casa

EMENDAS PARLAMENTARES : Recursos não podem ser usados para socorrer a Santa Casa
20 agosto
08:39 2019

Comissão de Saúde foi buscar informações sobre possibilidade do uso de R$ 800 mil destinados por deputados federais ao hospital como alternativa para pagar funcionários

            O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Pelotas, Marcos Ferreira, o Marcola (PT) esteve reunido nesta segunda-feira com o secretário municipal de Saúde, Leandro Thurow para discutir a possibilidade de se utilizar uma verba de R$ 800 mil destinados por deputados federais, através de emendas parlamentares para a Santa Casa, para pagar os servidores em greve e ajudar o hospital a retomar atendimentos e serviços. Thurow, no entanto, descartou a possibilidade, pois legalmente o dinheiro só pode ser usado para ampliação na oferta de serviços.

VEREADOR Marcola foi recebido pelo secretário estadual de Saúde, Leandro Thurow

VEREADOR Marcola foi recebido pelo secretário estadual de Saúde, Leandro Thurow

“Consultamos todos os órgãos de fiscalização e o Ministério da Saúde e a orientação que nos foi passada por Brasília é de que o dinheiro é destinado ao incremento de serviços e não pode ser usado como o hospital quiser”, explicou Thurow.  Conforme o secretário esta verba só poderia ser usado caso o hospital aumentasse a oferta de um determinado serviço ou atendimento. “É dinheiro para comprar prestação de serviço para a comunidade”, diz o secretário.

Diante da negativa, Marcola diz que a Câmara manterá o trabalho de consolidação de um movimento regional em defesa do hospital com o apoio de prefeituras e Câmaras Municipais dos 23 municípios atendidos pela Santa Casa e tentará ainda esta semana marcar uma audiência com o governador Eduardo Leite (PSDB) para tratar da possibilidade de liberação de um empréstimo via Banrisul apontado pelo provedor como única alternativa para quitar as dívidas com trabalhadores, fornecedores e médicos.

“Já temos reunião agendada com os representantes da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa na quarta-feira com o objetivo de ampliar essa frente em defesa do hospital e seus trabalhadores e queremos discutir o assunto no Palácio Piratini o quanto antes”, diz Marcola.

SANTA TEREZINHA – Durante a reunião que contou com a participação das coordenadoras de saúde básica e saúde da família, Eliedes Ribeiro e Cristina Zimmer foi reapresentada a demanda dos moradores da Vila Silveira de passarem a ser atendidos na UBS da Santa Terezinha e não mais na UBS Salgado Filho. O problema se arrasta há pelo menos cinco anos.

Ao final de longa discussão ficou acertado que a Secretaria deverá implantar o sistema de acolhimento na UBS Santa Terezinha. Por este sistema de trabalho toda pessoa que procurar o posto deve passar ao menos pelo serviço de enfermagem antes de ser direcionada ao médico ou a outra unidade. A previsão é de que entre 45 e 60 dias a UBS Santa Terezinha possa estar trabalhando nesse sistema e atendendo os moradores da Vila Silveira. “Este já é um indício de solução, agora vamos esperar para ver se funciona”, declarou Marcola.

 

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