Diário da Manhã

sábado, 27 de abril de 2024

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Reunião debate mais uma alternativa para o porto de Pelotas

15 abril
17:53 2014

Uma reunião na manhã desta terça-feira, na sede da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), debateu a proposta da empresa metalúrgica Usimec para utilização de parte da estrutura do porto de Pelotas. O interesse da empresa é por um espaço de retroárea com cerca de 1,5 mil metros quadrados, que hoje está ocioso.

O local serviria para a montagem de estruturas metálicas que, mais tarde, seriam enviadas via Lagoa dos Patos até São José do Norte. De acordo com os representantes da empresa, a produção de 2 mil toneladas de manufatura de aço fazem parte de uma encomenda da empresa EBR, responsável pela construção de um estaleiro no município vizinho para a fabricação de plataformas de exploração de petróleo e gás. O material é parte de estruturas como vigas, passarelas, entre outros equipamentos.

Metalúrgica pelotense que atua como sistemista do polo naval poderá gerar entre  150 e 200 empregos diretos, caso novo negócio seja concluído

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“A reunião serviu para analisar essa proposta por entendermos que ela está de acordo com a política do Estado, que é retomar as operações no porto de Pelotas e inseri-lo no contexto do Polo Naval de Rio Grande. E também condiz com a política do governo federal, que é ampliar os índices de conteúdo local na produção naval brasileira. A proposta será encaminhada pela SPH para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que é o órgão que regulamenta essas cedências”, explica a deputada Miriam.

A atividade não requer a reserva de parte do cais, apenas um espaço livre de retroárea para a montagem das estruturas. À medida que os equipamentos forem ficando prontos, a reserva do espaço para a atracação é feito, o navio realiza o carregamento e deixa o porto.

“Seria a primeira ação de integração do porto de Pelotas à atividade industrial naval que ocorre em Rio Grande, e uma geração de empregos entre 150 e 200 vagas diretas, segundo as estimativas da empresa. Será a consolidação de um trabalho que estamos fazendo há mais tempo, por entender que Pelotas não pode ficar de fora do momento que o restante da região vive. Não podemos mais ser apenas uma cidade dormitório para os funcionários do polo naval de Rio Grande”, argumenta Miriam.

 

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