Bairro Fragata tem o maior número de moradores infectados
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), junto ao Observatório de Segurança Pública, divulgou, no sábado, a 22ª análise do zoneamento de casos confirmados do novo coronavírus em Pelotas. No levantamento desta semana, o bairro Centro apresentou aumento no índice depois de três meses em queda.
A região central passou de 16,9% para 17,1%, entretanto, se mantém em quarto lugar entre os bairros com maior número de moradores infectados. Em primeiro lugar está o Fragata, com 24%, seguido por Três Vendas, com 22%, e Areal, com 19,6%.Destes, apenas o bairro-cidade apresentou queda de 0,2%, enquanto os dois últimos mantiveram o mesmo percentual já registrado na 21ª análise.
Já os bairros que representam menos de 10% do total de casos são: São Gonçalo, com 7,4%, Laranjal, com 4,4%, Zona Rural – 1,9% – e Barragem – 1,6% -. Os infectados que não informaram local de residência somam 2%.
Categorias mais afetadas pela Covid
Profissionais da saúde e aposentados continuam como as categorias mais atingidas pela Covid-19 em Pelotas, conforme análise feita pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Comerciários e atendentes do setor ocupam a terceira posição, seguidos por estudantes, classificados em quarto lugar.
Os dados apontados pelo Observatório de Segurança Pública referem-se até o dia 22 de outubro, quando o Município registrava 5.084 pessoas confirmadas com a doença. Do total, 56,5% dos casos são relacionados a mulheres, enquanto que 43.5% incidem em homens.
CONHEÇA os índices de contaminações de acordo com os grupos:
· Profissionais da saúde: 896 casos (17,62%);
· Aposentados: 659 casos (12,96%);
· Comerciários/atendentes do setor: 549 casos (10,8%);
· Estudantes: 429 casos (8,44%);
· Donas de casa: 314 casos (6,18%);
· Não informado: 223 casos (4,39%);
· Construção civil: 159 casos (3,13%);
· Profissionais de transporte: 148 casos (2,91%);
· Administradores/empresários: 134 casos (2,64%);
· Prestadores de serviços: 133 casos (2,62%);
· Profissionais da segurança: 128 casos (2,52%);
· Desempregados: 122 casos (2,4%);
· Autônomos: 117 casos (2,3%);
· Profissionais da indústria: 111 casos (2,18%).
OUTRAS OCUPAÇÕES
Servidores públicos, auxiliares e assistentes administrativos, crianças menores de quatro anos, empregadas domésticas e profissionais da educação e do ramo alimentício totalizam 503 casos, representando 9,88% dos infectados.
Complementam a lista, com 459 casos, advogados, cuidadores de idosos, porteiros, corretores de imóveis, dentistas, engenheiros mecânicos e profissionais mecânicos, contadores, psicólogos e psiquiatras, veterinários, eletricistas, bancários, músicos, técnicos de informática, costureiras, economistas, nutricionistas, técnicos de telecomunicações, pesquisadores, pescadores, biólogos, jardineiros, líderes religiosos e profissionais da estética, do meio rural, do esporte, da comunicação, da tecnologia e do Porto.