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segunda, 23 de dezembro de 2024

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Falar, ler e escrever em língua francesa

Falar, ler e escrever  em língua francesa
21 janeiro
14:54 2021

Aprendizado de francês em plataformas como Google Meet e Classroom

Por Carlos Cogoy

Professor particular de língua francesa, Ian de Mello (25 anos) teve de adaptar-se ao trabalho online em 2020. Além disso, a franquia do ensino de idiomas na qual trabalhava, fechou por tempo indeterminado. Neste início de ano, o professor – egresso da formação em letras na UFPel -, está divulgando curso online. Com duração de cinco meses, o início está marcado para 8 de fevereiro, estendendo-se até 2 de julho. As reuniões em turmas com até seis alunos, serão via Google Meet. Já o material de estudo será disponibilizado no Classroom. A metodologia será desenvolvida com base em três aspectos: comunicativos; linguísticos; culturais. “É necessário reforçar que se trata de um curso ‘français général’, com o objetivo de aprender sobre a língua e a cultura francófona. Não se trata de um curso preparatório, ainda que te prepare indiretamente”, explica. As aulas serão semanais, e cada encontro com duração de duas horas. Informações sobre o curso, acessando Ian de Mello Francês no Facebook, ou Instagram @demello.ian. Email: [email protected]. Contato: (53) 9 9182.4019.

Ian de Mello é mestrando na UFPel

CURSO – Mestrando em Letras, área de literatura, cultura e tradução, na UFPEL, Ian de Mello menciona sobre o curso que oferece: “Estarei abrindo diversas turmas. Durante a etapa de inscrição, o interessado deverá sugerir seu nível de francês, ou seja, iniciante ou avançado, e um turno com o horário apropriado. A partir dessas informações, organizarei as turmas, procurando horários em que consiga encaixar até seis alunos. Digamos que tu és um iniciante, um verdadeiro debutante, nunca aprendeste a dizer sequer um ‘merci’. Este aluno estará participando de um curso ‘français général’. Assim, progressivamente aprenderá a língua do básico ao avançado por meio da prática das quatro competências linguísticas: escrita, leitura, fala e escuta. Como método de ensino, sou herdeiro, via universidade, do método comunicativo. Como professor, eu ajo como um coordenador e facilitador da aprendizagem, criando e emulando condições para que os aprendizes pensem e utilizem a língua-alvo com naturalidade e objetivos claros e precisos. Atividades comuns dentro da perspectiva, são diálogos espontâneos em duplas, discussões em grupo e dramatizações”.

CULTURA – O objetivo do curso, ressalta Ian, não é a preparação para uma prova de proficiência no idioma. No entanto, ele salienta que o aluno aprenderá a falar, ler, escrever e escutar em língua francesa. Com isso, observa que “até certo ponto, prepara para uma prova de proficiência”. O professor acrescenta: “O curso prepara para a comunicação com qualquer falante de francês. É necessário, dizer, no entanto, que aprender uma língua é muito difícil. Frequentemente, vemos publicidades com professores garantindo que, em três meses, será conquistada a fluência em qualquer língua. Essa postura é perniciosa para a profissão, bem como para a autoestima do aprendiz que chega ao terceiro mês, e percebe estar longe da fluência. De qualquer maneira, o principal benefício do meu curso é o aprendizado garantido, a bom preço, com um profissional formado na área e responsável, interessado pela otimização do ofício e pela democratização do aprendizado de línguas. Aprender uma língua é um processo progressivo. Com o curso, o aluno estará iniciando o caminho. É necessário contar também o esforço individual, e não apenas a participação nas aulas, mas a realização dos temas e o estudo extraclasse. As turmas têm duração de cinco meses. Ao fim deste período, estarei oferecendo a continuação aos alunos interessados, bem como novas turmas de iniciantes”.

TRAJETÓRIA – Ian estudou do pré até o terceiro ano do ensino médio no Colégio Municipal Pelotense. Na adolescência começou o interesse pela literatura, motivando-se pelo curso de letras. “Entrei sem saber o que ‘bonjour’ significava, e meu amor pela língua, bem como pela docência, vieram com a experiência no ensino superior, sobretudo em razão da enorme admiração que comecei a sentir pelas minhas professoras, pela excelência diária que eu presenciava. A partir disso, comecei a me interessar cada vez mais pela língua, literatura e cultura de origem francófona”, destaca.

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