Futebol brasileiro novamente em xeque pela pandemia
“É um momento extremamente difícil para CBF, para federações, para os clubes e para a imprensa”, começou a discursar o Secretário Geral da CBF, Walter Feldman. Citou a paralisação no começo da pandemia em 2020 e os passos tomados pela entidade máxima do futebol brasileiro: “Elaboramos o nosso protocolo sanitário e imaginávamos, em curto período, poder retomar o nosso calendário. Isso ocorreu com a ajuda técnica e científica de centenas de profissionais.” Agradecendo a esses estudos realizados, fixou seu ponto de vista sobre o atual momento: “Estamos com a convicção, que já tínhamos no ponto de vista teórico, de que o futebol é seguro, controlado e responsável, com plenas condições de continuar”.
Como visto, o posicionamento da CBF é pelo prosseguimento do futebol, mesmo no pior momento da pandemia, com os protocolos de testagem realizados semanalmente. Contra as palavras do dirigente, situações como os surtos de Covid-19 ocorridos em 2021 nos elencos de Corinthians, Joinville e Chapecoense, e falecimentos, como o caso do roupeiro do Novorizontino, João Carlos Beil.
Por conta disso, o governador de São Paulo, João Doria anunciou a suspensão do esporte coletivo no estado paulista a partir de 15 de março. A rodada do Paulistão será jogada no fim de semana e, após, o Estadual deve ser interrompido, a não ser que FPF tenha forças de recorrer da decisão.
No Rio Grande do Sul, Luciano Hocsman (FGF) aguarda posicionamento semelhante do governo Eduardo Leite. Os clubes pelotenses estão atentos às novas diretrizes. Nesta rodada, a partida Brasil x Caxias, de sábado (13), obteve autorização da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), mesmo em meio ao lockdown do município.
