Diário da Manhã

segunda, 29 de abril de 2024

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DE SAÍDA : Denílson abre o verbo contra direção do Brasil: “Tremenda bagunça”

19 agosto
13:32 2021

Volante deixa o Bento Freitas e prestou depoimento à Rádio Universidade AM, alegando também atraso salarial no Rubro-Negro

Por: Henrique König

Na tarde de quarta-feira (18), em plena véspera do jogo pela 19ª rodada da Série B, o experiente volante Denílson, apontado como grande contratação na temporada xavante, confirmou sua saída do Grêmio Esportivo Brasil. Ele fez fortes declarações em entrevista para o repórter Marcelo Prestes, da RU.

Volante realizou apenas oito jogos com a camisa xavante
Foto: Victor Lannes / Especial

“A situação que a gente se encontra é muito delicada, com muita dificuldade dentro do clube. São três meses sem receber, garotos que estão lá sem um centavo. Não quero que a torcida pense que pulei do barco. Sou muito sincero com as coisas. O jogo contra o Botafogo para mim foi a gota d’água, comecei a pensar e repensar e acabei decidindo pela saída.”

Denilson aponta a direção do Brasil como a principal culpada pela situação:

“Foi uma tremenda bagunça. Eu pensava se valia a pena ficar e é complicado. Então hoje estou me desligando do clube. Eu também não quero tomar dinheiro do Brasil, não vou cobrar na Justiça. Não vim aqui por isso, vim para retomar minha carreira.”

O volante ainda alegou que torcedores xavantes foram até a Arena Marini e tiveram contato violento com os jogadores. Segundo ele, a partir do momento que encostam a mão em atleta, se torna insustentável. Denílson também considerou a direção omissa no episódio relatado.

“Eu passei por problemas em outros clubes. Antes eu estava em Malta, onde recebi pelos dois primeiros meses e depois passei seis sem receber. Mas o que aconteceu aqui foi surreal. Jogadores jovens que vêm e sem receber.”

“Não sei quem organizou a temporada 2021, mas foi muito mal feita”, finalizou sobre.

Sobre suas atuações dentro de campo, Denílson veio fora de forma, demorou para entrar nos eixos para disputar a Série B e acabou atuando em somente oito jogos, nenhuma vez completando os 90 minutos. Levou dois cartões amarelos e esteve em só uma vitória.

“Queria ter ajudado mais, mas questões físicas e tempo de trabalho me prejudicaram”, completou sobre sua curta trajetória no GE Brasil.

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