TRANSPORTE COLETIVO : Reajuste na tarifa urbana ronda usuários
A proposta verbal, da “representação” do Consórcio do Transporte Coletivo de Pelotas(CTCP) ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas(STTRP) deixa uma preocupação a mais no “bolso” dos usuários do transporte coletivo urbano e interdistrital de Pelotas. Eles é que deverão ajudar a pagar a conta caso ela tenha seu custo alterado.
O Consórcio ofereceu reajustes nos salários e vale-alimentação da categoria vinculados a ajustes com o poder público municipal. Ou seja: dependem de uma sinalização da Prefeitura e Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito para oficializar a contraproposta aos trabalhadores e por fim ao estado de greve no qual se encontram os trabalhadores.
A pedida dos rodoviários é baseada na reposição pelo INPC de 2020, ou seja, 4,77%, para ajustar o ano 2020, ainda “pendurado”. Os empresários oferecem 5%, mas contando os anos 2020 e 2021. O ponto de discórdia, segundo o STTRP é que a proposta empresarial engloba dois anos, sendo que a data-base do ano 2021 ainda está por vir, em outubro. Isso, de acordo com os sindicalistas, significa dois anos sem reajuste.
O CTCP propõe 7% de reajuste nos salários de 2020 e 4,77% diluídos no vale-alimentação. Os trabalhadores aceitam, mas sem incluir o ano 2021, o qual tem data-bata-base em outubro deste ano. As negociações ficariam para a partir de janeiro de 2022. Para ser oficializada, a proposta verbal do Consórcio ainda precisa do “aval” do poder público. E isso somente deverá ocorrer na segunda-feira(30) ou terça-feira(31). Até lá, os rodoviários permanecem sem a definição quanto ao reajuste desejado em seus vencimentos, em estado de greve, e a tarifa urbana no mesmo valor: R$ 4,00.