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domingo, 24 de novembro de 2024

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Estudo da Fecomércio-RS aponta que 42,1% dos trabalhadores temporários têm chance de efetivação

Estudo da Fecomércio-RS aponta que 42,1% dos trabalhadores temporários têm chance de efetivação
27 setembro
09:07 2021

Está aberta a época das vagas temporárias de final de ano. Este ano, 33,4% dos estabelecimentos abordados pela Pesquisa de Empregos Temporários 2021 têm a intenção de contratar trabalhadores temporários. A seleção de trabalhadores temporários será realizada no próprio estabelecimento de trabalho em 79,1% dos casos. A pesquisa realizada pela Fecomércio-RS entrevistou estabelecimentos do comércio varejista de Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas. “A contratação de temporários deve representar incremento de 35,2% na força de trabalho dos estabelecimentos, uma quantidade levemente superior à contratada no ano passado. No entanto, estamos partindo de bases mais altas. O ano de 2021 foi muito melhor para o emprego no varejo do que 2020. A boa notícia é que, conforme as expectativas dos empresários do comércio contatados pela pesquisa, 42,1% dos trabalhadores contratados como temporários possuem chance de efetivação após o final de seu contrato””, afirmou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

A pesquisa também mostra que o processo seletivo, em 55,6% dos estabelecimentos, contará com algum tipo de exigência para o preenchimento das vagas. Entre as exigências, a mais frequente é a experiência (56,1%) seguida de grau de instrução (39,3%). A maior parte (89,6%) dos estabelecimentos que pretende contratar temporários deverá fazê-lo para a atividade de vendas/comercial. Em segundo lugar, aparece para a função caixa/crediário, 20,5%. A pesquisa revelou também que a falta de qualificação dos candidatos é apontada por 43,6% como uma dificuldade para contratação.

Vale destacar que 53,0% dos entrevistados tiveram a intenção de contratar afetada pela crise do Coronavírus; nesse grupo o efeito predominante foi de redução na intenção de contratar, conforme apontaram 71,6% dos que sentiram efeitos da crise. A pesquisa conclui que, apesar do ano de 2021 não ter contado com interrupções tão severas da atividade econômica como o ano de 2020, é indiscutível que ainda está longe da normalidade. Os hábitos de consumo das pessoas mudaram, a renda sofreu uma profunda queda e a incerteza cresceu significativamente. Diante desse novo cenário, várias empresas se viram obrigadas a remanejar a força de trabalho e a adotar medidas de redução de custos. Quando questionados sobre os efeitos da crise na estrutura de funcionários da empresa 68,8% afirmaram terem sido forçados a implementar alterações na força de trabalho em virtude da pandemia.

O resultado da pesquisa foi baseado na análise das intenções de contratações com vistas a atender o aumento de demanda habitual do final do ano, o perfil do trabalhador contratado e as características da contratação. A técnica utilizada foi a de entrevistas in loco em estabelecimentos dos segmentos selecionados. Foram abordados 1154 estabelecimentos para compor a amostra de 385 estabelecimentos que responderam que pretendiam contratar ou que haviam contratado no ano corrente.

Para acessar toda a pesquisa clique AQUI.

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