DANÇA : Espetáculo “Cura” no Guarany
Cia. de Dança Deborah Colker nesta quarta às 20h30min
No palco, cenografia e movimentos que evocam religiosidade, e as culturas afro, indígena e oriental. Em 1h15min, onze bailarinos que, além das coreografias, também cantam em hebraico e línguas africanas. Um pouco da pesquisa e criatividade que envolve o espetáculo “Cura”, montagem da Cia. de Dança Deborah Colker, cuja estreia ocorreu no Rio de Janeiro em outubro. Nesta quarta às 20h30min, a apresentação do espetáculo, que tem trilha original de Carlinhos Brown, acontece no Theatro Guarany. O espaço abre 19h30min, e será exigido o passaporte vacinal, bem como o uso de máscara protetiva. Ingresso à venda na bilheteria a partir das 14h, ou na internet acessando a plataforma: diskingressos.com.br. Meia entrada para estudantes, idosos, pessoas com necessidades especiais, jovens de baixa renda – entre 15 e 29 anos, inscritos no CadÚnico. Informações: (53) 3225.7636.
DESAFIO – Conforme divulgação: “Deborah Colker dedicou seu tempo, nos últimos anos, a buscar uma cura. No caso, uma solução para a doença genética que seu neto tem, a epidermólise bolhosa. Dessa angústia pessoal nasceu o novo trabalho da Cia. Deborah Colker, um espetáculo que vai muito além do aspecto autobiográfico. ‘Cura’ trata de ciência, fé, da luta para superar e aceitar nossos limites, do enfrentamento da discriminação e do preconceito. A dramaturgia é do rabino Nilton Bonder”. Após a estreia, “Cura” esteve em nove cidades no ano passado, num total de 48 apresentações, e público de cinquenta mil espectadores.
DEBORAH Colker é carioca, e foi a primeira mulher a dirigir um espetáculo do aclamado Cirque du Soleil. Mas até a direção do espetáculo internacional “Ovo”, teve diferentes experiências. Em 1984, foi convidada pela atriz Dina Sfat, para aulas de expressão corporal. A atriz estava ensaiando a peça Irresistível Aventura, com direção de Domingos Oliveira. Ao fim dos anos oitenta, além das turmas de dança contemporânea, também era requisitada para direção de movimento em vídeos, peças teatrais e campanhas publicitárias. Nos noventa, criou movimentos para o bonecos da TV Colosso na Globo. Em 94, inscreveu-se para representar o Brasil no festival Carlton Dance. Também foi o ano do primeiro show “Vulcão”. Época do surgimento da Cia. de Dança Deborah Colker. Desde então, consolidou trajetória reconhecida no País e exterior, com montagens como: Velox (1995); Mix (1996); Rota (1997); Casa (1999); 4 POR 4 (2002); Nó (2005); Dínamo (2006); Cruel (2008); Tatyana (2011); Belle (2014); Vero (2016); Cão sem Plumas (2017).
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