CULTURA NEGRA : Audiência pública destaca os 22 anos da ONG Odara
Nesta terça às 19h, grupo Odara no legislativo
Por Carlos Cogoy
Em maio terá início uma nova parceria. O grupo Odara – Centro de Ação Social, Cultural e Educacional -, estará iniciando atividades quinzenais na Bibliotheca Pública Pelotense (BPP). Conforme a professora Maritza Flores Ferreira Freitas, uma das idealizadoras da ONG Odara, ainda estão sendo definidos os últimos ajustes do projeto “Odara na Bibliotheca Pública”. Porém, ela informa que a ideia é oferecer, aulas de dança e percussão, quinzenalmente, às segundas, com início às 18h30min. A iniciativa, com a retomada de atividades presenciais, amplia a área de atuação do grupo que, aos sábados à tarde, tem se reunido no Centro de Artes e Esportes Unificados Dunas (CEU Dunas). Algumas das ações da ONG que está completando 22 anos. A trajetória está sendo destacada pela Câmara Municipal que, nesta terça às 19h, realiza audiência pública. A proposição é da vereadora Carla Cassais (PT), e o evento reunirá os fundadores, bem como a atual coordenação do Odara.
ESPETÁCULO está sendo produzido pelo grupo. De acordo com Maritza Freitas, aos sábados das 14h30min às 16h, no CEU Dunas – avenida Ulysses Guimarães no loteamento Dunas -, encontros e ensaios abertos à comunidade. A seguir, reunião da coordenação da ONG, e também da produção do novo espetáculo. Conforme a professora Maritza, neste ano estará estreando uma nova montagem, cujo tema abrange a trajetória do Odara. Atualmente, a coordenação reúne: Raquel Silveira Dias; Valquiria Urguim; Priscila Couto; Tuanny Mascarenhas; Bruno Freitas; Joice Costa; Alex Lessa; Dilermando Freitas; Maritza Freitas. Informações e contatos, podem ser feitos nas redes sociais, acessando Odara Centro de Ação Social, Cultural e Educacional.
TRAJETÓRIA – O Odara surgiu como projeto, ao fim de 2000, quando participou da segunda edição do Cabobu – projeto que resgatou o tambor sopapo, e homenageou os carnavalescos Cacaio, Boto e Bucha. Na origem, o Odara foi idealizado pelo Mestre Baptista, Raquel Silveira Dias, professor Jorge Souza, Suzete, Marielda Barcellos Medeiros, Maritza e Dilermando. Em 2005, o trabalho com a dança, percussão e ações educativas, foi formalizado como ONG, pelo advogado Antonio Carlos Pinto Rosa. Também foi o ano no qual, o grupo foi apadrinhado pela escritora Maria Helena Vargas da Silveira, e o compositor e ativista cultural Giba Giba. E Maritza acrescenta que, entre as principais referências, também o poeta Oliveira Silveira, bem como a cantora Giamarê. Na trajetória, o grupo já proporcionou curso pré-vestibular, com abordagem afro-brasileira, foi um dos coletivos que gerou a marcha alusiva ao 20 de Novembro, e esteve levando sua arte a São Paulo, Minas Gerais e Bahia.