CAPOEIRA : Oficinas do grupo Povo que Ginga na Praça Coronel Pedro Osório
Sexta à tarde, programação aberta ao público
Por Carlos Cogoy
Na sexta, 13 de maio, Dia do Preto Velho, programação especial do grupo de capoeira Povo que Ginga. Conforme o mestre Carlos Bento “Jarrão” Freitas Barcellos Jr, que há 28 anos dedica-se à capoeira, as atividades serão abertas ao público, e serão realizadas na Praça Cel. Pedro Osório. No evento, haverá oficinas, e a Roda Vermelha, rito de iniciação dos alunos do grupo. A realização é do Ponto Capoeira, que integra União Pan Africana de Kapueira (UNPAK).
OFICINAS – Durante a tarde de sexta, primeira atividade terá início às 13h30min. Trata-se da oficina de maculelê, que será ministrada pelos professores Samuel Capoeira e Tiaguinho Capoeira. A seguir, com início às 15h, oficina de capoeira Angola, com o mestre Afrikano Kambele. Às 16h45min, oficina de samba de roda, com o professor Manoel Timbaí.
RODA VERMELHA – Às 19h30min, informa o mestre Jarrão, acontece a Roda Vermelha, que estará encerrando o evento. Porém, no sábado, programação terá sequência no Relva Cultural. Informações via Instagram: @povoquegingacapoeira
JARRÃO em quase trinta anos de capoeira, já lançou livro, teve experiências no exterior, e prossegue realizando ações sociais. Na periferia urbana de Pelotas, já coordenou mais de dez projetos de capoeira, em locais como Colônia Z3, loteamento Dunas, Navegantes. Até a chegada da pandemia estava ministrando oficina na Balsa, em dois turnos, sempre às segundas-feiras. Aos sábados, levava a roda de capoeira ao Mercado Público e Praça Cel. Pedro Osório. Também manteve, quinzenalmente, piqueniques para crianças, realizados aos sábados pela manhã. Entre 2015 e 18, residiu na Inglaterra, e participou de oficinas e projetos na Grécia, Itálica, Bélgica, França e Alemanha.
FESTIVAL – Com a pandemia, em 2020, Jarrão idealizou o 1º Festival Canto Online de Capoeira. Houve 24 inscritos de diferentes Estados do País, e dez finalistas. Como vencedora, a jovem Bruna de Abreu Cardoso, que cantou a história da princesa Aqualtune, avó de Zumbi.
QUILOMBO – Ano passado, Jarrão participou do projeto Capoeira no Quilombo, aprovado em edital do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROCULTURA) da Secult. No Quilombo do Algodão, foram realizadas oficinas de capoeira. Em 2013, Jarrão lançou o livro “Ser capoeirista”, que tem ilustrações o artista visual Zé Darci, e já tem tradução no exterior.