Rio Grande do Sul gera 53,3 mil vagas com carteira assinada em 6 meses
O estado do Rio Grande do Sul encerrou os primeiros seis meses de 2023 com um saldo de 53,3 mil empregos com carteira assinada. No período, foram registradas 763,99 mil admissões e 710,68 mil demissões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em junho, houve 112,4 mil admissões e 112,6 mil demissões no estado, variação relativa de -0,01%. Levando em conta os últimos 12 meses, o Rio Grande do Sul acumula saldo de 77,6 mil empregos criados com carteira assinada.
O estado do Rio Grande do Sul teve desempenho positivo em apenas um dos grupos de atividade econômica avaliados em junho. O setor de Serviços apresentou saldo positivo, com 5.632 novos postos de trabalho criados. Comércio (-514), Construção (-828), Agropecuária (-1.196) e Indústria (-3.305) registraram queda em junho.
BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão. Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja. A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.