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terça, 30 de abril de 2024

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Prefeitura não sabe administrar a saúde pública, afirma vereador

17 abril
17:50 2014

Presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Marcus Cunha (PDT) fez um balanço inicial das primeiras cinco audiências realizadas em unidades básicas de saúde de Pelotas, e chegou à conclusão de que a falta de gerenciamento, de planejamento e de investimentos próprios  no setor são as principais causas da crise enfrentada pela saúde pública municipal. “Dos 496 municípios gaúchos, Pelotas está na 493ª posição em investimento em saúde”, afirma o parlamentar.

Com base no relatório, que inclui as reuniões realizadas entre fevereiro e março, nas UBS Simões Lopes (Fragata),  Dunas (Areal/Laranjal),  Navegantes (Porto), Barro Duro (Areal/Laranjal) e Colônia Maciel, no interior do município, Marcus Cunha explica que os principais problemas encontrados até o momento são: horário reduzido de atendimento dos médicos, que, contratados para trabalhar quatro ou seis horas, atendem no máximo uma hora ou uma hora e meia, limitando o número de fichas para quatro ou seis pacientes; a falta de medicamentos de uso contínuo, de antibióticos e mesmo de fitas para controle da glicemia; a inexistência de autoclaves, que são aparelhos para esterilizar materiais para curativos e a grande demora na marcação de exames.

Em relação aos prédios, o presidente da Comissão de Saúde salienta que todos os já visitados apresentam problemas estruturais, como goteiras, piso quebrado, janelas e portas estragadas, infiltrações nas paredes, rachaduras, vasos dos banheiros estragados e sujeira ao redor das unidades.

 "Já oferecei à secretária Arita (Arita Bergmann, secretária municipal da Saúde) a ideia de uma força-tarefa da própria Prefeitura, com servidores municipais, para realizar os consertos e fazer a manutenção das UBS", conta Marcus Cunha. "Com certeza, muitos aceitariam, porque ganhariam um plus para trabalhar na área da Saúde", afirma.

“Já oferecei à secretária Arita (Arita Bergmann, secretária municipal da Saúde) a ideia de uma força-tarefa da própria Prefeitura, com servidores municipais, para realizar os consertos e fazer a manutenção das UBS”, conta Marcus Cunha. “Com certeza, muitos aceitariam, porque ganhariam um plus para trabalhar na área da Saúde”, afirma.

O vereador acredita que também inexiste “boa-vontade” no gerenciamento público. “Não é possível que as unidades não estejam interligadas pela internet ao almoxarifado onde ficam os medicamentos, para que possam manter o fluxo de pedidos sempre em dia, por exemplo”.

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