Revezamento na meia ofensiva
O Brasil terá que contratar um ou dois meio-campistas ofensivos para completar o elenco visando à disputa do Campeonato Brasileiro da Série D. É justamente nesta posição mais avançada do meio-campo em que o técnico Rogério Zimmermann tem alterado mais a equipe rubro-negra, apesar de ter passado bons jogadores pelo Bento Freitas nos últimos tempos. Mas são passagens rápidas.
Se nas outras posições, os titulares têm se mantido de uma competição para outra, na meia ofensiva há a necessidade de reposição a cada novo campeonato. Na Copa Hélio Dourado de 2012, a camisa 10 era de Marcos Paraná. Mas ele deixou o clube no final do ano. Para a Divisão de Acesso, o Brasil trouxe Maicom Sapucaia, que se revezou com o jovem Canhoto na função mais adiantada do meio-campo.
Na metade do ano, os dois foram embora. O mais experiente não renovou contrato e o garoto foi vendido ao Grêmio. Com isso surgiu a possibilidade para William Kozlowski, que retornava de lesão, assumir a titularidade da camisa 10 nas copas do segundo semestre. No final do ano, o jogador não permaneceu no clube.
No Gauchão chegou Túlio Souza. O meio-campista correspondeu à expectativa, mas não acertou ainda a renovação de contrato. Com isso, a sequência nesta posição pode novamente ser interrompida. Cleiton, que por muitas vez foi o meia mais avançado do time, sofreu uma lesão e não terá condições de jogar a Série D.