120 dias longe de casa : Dependente da torcida, Brasil completa quatro meses sem jogar na Baixada
O Brasil completou, dia 22, quatro meses sem jogar no Bento Freitas. Isso tem uma repercussão imediata nas finanças do clube. Além de não ter renda de jogo, a inadimplência no quadro social é inevitável. A gratuidade do ingresso nas partidas em casa é o principal argumento para convencer o torcedor a se associar. Neste domingo, quando enfrenta a Cabofriense pela Série D do Brasileiro, terá uma despesa alta e renda baixa, porque vai mandar o jogo em Gravataí – a 240 quilômetros de Pelotas.
Mesmo que não estivesse punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com a perda do mando de campo de uma partida, o Brasil não poderia jogar em casa por falta do Alvará de Proteção e Prevenção contra Incêndio, que é emitido pelo Corpo de Bombeiros. O prazo do alvará anterior se esgotou em 22 de junho.
“Vamos ter uma despesa de aproximadamente R$ 25 mil e a renda não será como seria se jogássemos em casa”, lamenta o presidente Ricardo Fonseca. O dirigente nem quer imaginar a hipótese de o Brasil não poder jogar na Baixada no dia 17 de agosto, contra o Guarani de Palhoça. Mas para isso terá que estar com o estádio liberado pelos órgãos de segurança.
Na fase de preparação para a disputa da Série D, o Brasil fez dois amistosos na Baixada, mas, sem poder contar com a segurança da Brigada Militar, facultou apenas o ingresso dos associados em dia. Hoje, a partir das 14h, começa a venda dos tíquetes para o jogo de domingo no Vieirão. Os primeiros 500 ingressos serão vendidos a R$ 20,00. Depois, o preço sobe para R$ 40,00.
Repetir equipe
Nas duas últimas partidas, o técnico Rogério Zimmermann repetiu escalação do Brasil. A tendência é de dar sequência para o jogo de domingo, às 16h, no Vieirão, diante do Cabofriense, pela segunda rodada do Brasileiro da Série D. Se não houver nenhum problema inesperado, o time rubro-negro deve jogar com Eduardo Martini; Raulen, Cirilo, Ricardo Bierhals e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn e Felipe Garcia; Alex Amado e Nena.
O Brasil é – junto com o Internacional – a equipe gaúcha que menos perdeu na temporada de 2014. São apenas três derrotas em jogos oficiais: Inter e Grêmio fora de casa; e Esportivo, no Bento Freitas.