SÉRIE D : Xavante perde nos pênaltis e Tombense fica com o título
O Brasil pretendia retornar de Muriaé – Zona da Mata de Minas Gerais – com a taça de campeão do Campeonato Brasileiro da Série D. Mas a titulo escapou na decisão por pênaltis, depois do empate por zero a zero com a Tombense, no Estádio Soares de Azevedo. O primeiro jogo da final também terminou com a igualdade, sem a marcação de gols, no Bento Freitas. A equipe mineira comemora um titulo nacional, justamente em sua primeira participação numa competição além dos limites de Minas.
Se o Brasil garantiu o acesso para a Série C, com vitória nos pênaltis, diante do Brasiliense. O título da Série D escapou na decisão também de tiros diretos. Chicão mandou a bola para fora na sua cobrança e o goleiro Darley defendeu o chute de Léo Dias. O Tombense acabou vencendo por 4 a 2. A derrota causa frustração, especialmente para a torcida que acreditava no título, mas não apaga a grande campanha do Brasil. E o mais importante: a vaga conquistada na Série C de 2015.
O presidente Ricardo Fonseca, que fez um desabado ao final do jogo, aproveitou para cutucar o rival pelotense. “O Brasil está de parabéns. A cidade de Pelotas tem um representante na Série C, que há muito tempo não tinha. O Brasil chegou ao vice-campeonato brasileiro, que acho que outro clube de Pelotas vai levar mais 100 para chegar. Está tudo como estava antes: o Brasil na primeira divisão e na Série C; o Pelotas na segunda divisão e o Farroupilha na terceira. Quem manda na cidade de Pelotas é o Grêmio Esportivo Brasil”, afirmou.
Nena disputa lance na decisão
Brasil perde título nos pênaltis
Foto Carlos Insaurriga/Assessoria GEB
JULGALMENTO – O técnico Rogério Zimmemann citou o julgamento da confusão de Londrina, que determinou a exclusão de sete jogadores da partida decisiva com o Tombense. Cirilo, Brock, Nunes, Zotti, Gustavo Papa e Éder pegaram seis jogos de suspensão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Márcio Jonatan levou 10 partidas de pena. A esses desfalques se somam ainda Washington e Rafael Forster, com três cartões amarelos.
“Tivemos um julgamento, sem a mínima necessidade de ser na sexta-feira, na véspera do confronto, onde só a nossa poderia ser prejudicada” disse o treinador, que contou com apenas seis jogadores na reserva (sendo que dois goleiros). No segundo tempo foi obrigado a colocar em campo Léo Dias, Raulen e Billy, que viajaram no sábado para Muriaé.
