Acesso ao Porto pela BR-392 é apresentado
O projeto conceitual de acesso ao Porto de Pelotas através da BR-392 foi apresentado ontem, em Brasília, ao ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, por uma comitiva liderada pelo secretário de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues, e representantes da empresa CMPC Celulose Riograndense. O ministro recebeu o documento formalmente e já encaminhou ao ministério do Planejamento e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, órgão responsável por obras em rodovias federais.
O projeto conceitual de acesso ao Porto de Pelotas através da BR-392 foi apresentado ontem, em Brasília, ao ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, por uma comitiva liderada pelo secretário de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues, e representantes da empresa CMPC Celulose Riograndense.
O ministro recebeu o documento formalmente e já encaminhou ao ministério do Planejamento e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, órgão responsável por obras em rodovias federais.
O acesso tem pouco mais de dois quilômetros de extensão ligando a rodovia até o cais do Porto de Pelotas. A obra estimada em R$ 60 milhões prevê a construção de pelo menos uma elevada sobre o terreno alagado próximo à rodovia. Após o encontro com o ministro, a comitiva também reuniu com o diretor-geral do Dnit, Tarcísio Gomes de Freitas, para detalhar a importância da obra para a economia da Região Sul e para o Porto de Pelotas.
“Mais do que uma simples obra de acesso asfáltico, ela vai permitir o escoamento de toda a produção de celulose da Região Sul através da hidrovia, servindo principalmente para viabilizar e desenvolver economicamente o Porto de Pelotas”, afirmou o secretário João Victor.
No início de agosto, a Secretaria de Infraestrutura negociou e assinou um protocolo de intenções com a CMPC para viabilizar a pavimentação e o acesso ao Porto de Pelotas, através da BR-392. A empresa se dispôs a doar o projeto da obra ao Governo do Estado, que se comprometeu na ocasião a viabilizar a obra através de recursos do Governo Federal. A obra vai permitir que a empresa embarque a celulose em Pelotas, com destino ao Porto de Rio Grande.
Ao retornar pela Lagoa dos Patos, as embarcações atracam em Pelotas para carregar matéria-prima (madeira) e levar até a fábrica da companhia em Guaíba. A administração da carga e descarga será realizada pelo Porto de Pelotas e a CMPC pagará uma tarifa pelo serviço. A companhia terá como estratégia transportar quase a totalidade da produção de celulose por hidrovia.
A expectativa após aceitação técnica e formal do Dnit é que a obra seja licitada por Regime Diferenciado de Compra, uma modalidade que permite menor tempo para contratação da empresa que fará a obra e os trabalhos possam iniciar até o final do segundo semestre de 2015. A comitiva em Brasília também contou com a presença do superintendente de Portos e Hidrovias, Arlindo Bonetti, e do diretor-geral da Seinfra, Jerry Coelho.