Comércio detém mais contratações
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, comemora dados que apontam saldo positivo de empregos no mês de outubro no estado. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o estado registrou 1.333 empregos no décimo mês de 2014. Este dado faz com que a economia gaúcha contabilize 45.904 vagas preenchidas de janeiro a outubro de 2014. O comércio foi o setor que mais contratou.
– O comércio varejista foi principal setor produtivo a alavancar o emprego no Rio Grande do Sul em outubro. O número de contratações superou o de demissões em 2.479 vagas. Ou seja, se não fossem os preparativos dos lojistas para as festas de final de ano, o estado estaria convivendo com queda de 1.146 vagas – destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Em termos nacionais, o varejo gaúcho ficou na quarta posição dentre os estados que mais contrataram do setor, sendo apenas superado por São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Entre as cidades do Rio Grande do Sul, Capão da Canoa foi o município líder em contratações, seguido de Santa Cruz, Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Caxias do Sul, Pelotas e Santana do Livramento.
– Este período é muito positivo para o comércio, pois as vendas normalmente aumentam tanto por causa do Natal quanto devido aos gaúchos que partem para o Litoral gaúcho aproveitar os dias quentes. Assim, lojistas têm necessidade de contratar mais que outros setores – afirma Vitor Augusto Koch.
A liderança do saldo positivo de contratações em outubro ficou para os gêneros de produtos alimentícios, artigos do vestuário, comércio de mercadorias em geral, utilidades domésticas e calçados e artigos de viagem. Esse quadro é típico nas semanas anteriores à entrada de dezembro, já que tais ramos lojistas é que concentram as principais promoções de vendas natalinas.
Por outro lado, a maior concentração de demissões no varejo ocorreu em Rio Grande, repetindo a situação identificada em setembro. O fato está associado ao nível de atividade do polo naval e ao fato de grande parte dos trabalhadores locais ainda terem raízes em outros municípios, para onde se deslocam em feriados prolongados, ou pausas de produção dos estaleiros.