Diário da Manhã

segunda, 25 de novembro de 2024

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Água e gás ainda são difíceis de encontrar

05 março
10:14 2015

Apesar da situação do abastecimento já estar se normalizando, alguns produtos ainda estão escassos nos estoques.

A greve dos caminhoneiros que começou na segunda-feira (23) iniciou uma crise de abastecimento no País, principalmente na região sul. Agora, mesmo com os problemas atenuados e com gasolina nos postos, algumas dificuldades persistem. Empresas de fornecimento de gás e água, por exemplo, continuam com pouca disponibilidade de produtos que, quando chegam, logo acabam.

“Água é que nem gasolina, quando ameaça faltar o pessoal sai comprando feito louco”, resumiu com humor Reginaldo Goulart, do Tele Água. A situação na empresa, que no auge da crise ficou três dias sem um galão sequer, continua difícil. Na terça-feira (03) chegaram 300 litros d’água, mas em poucas horas já havia terminado e até ontem estavam sem água em função de um caminhão trancado perto de Porto Alegre.

OS botijões acabam em poucas horas

OS botijões acabam em poucas horas

A situação nas distribuidoras de gás de cozinha não é diferente. O proprietário da Gás Marrinhas, Albano Marrinhas, teme que mesmo dispondo do produto, faltem vasilhames para suprir a demanda. Na semana em que a greve começou, o estoque da empresa se esgotou na quinta-feira (26) e ficou assim, vazio, até terça-feira (03). Na Supergás chegou ontem uma carga de 40 botijões que, em razão dos muitos pedidos acumulados, acabou na hora.

O gás vai subir

É o que afirmam os proprietários das distribuidoras. De acordo com estes empresários, o preço vai subir entre R$ 1,50 e R$ 2,00, o que corresponde a mais de 4% do valor atual. Com o preço do frete que será renovado, a tendência é de que o valor seja repassado para o consumidor.

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