Diário da Manhã

A reforma administrativa proposta pelo prefeito, encaminhada à Câmara, foi o tema que gerou mais debates terça-feira. O primeiro a se manifestar foi o vereador Professor Adinho (PPS).

Ele deixou clara a posição de seu partido quanto à composição do novo secretariado: “nós não vamos votar a reforma, simplesmente porque ela vem do governo. Não é isso que uma base responsável tem que fazer. O que o PPS não quer é assinar em branco sem conhecer os nomes”. Ele também disse que o PPS não foi chamado para discutir o projeto de reforma administrativa com o governo. “A vice-prefeita é do PPS, mas não é o PPS”.

A partir de suas declarações, o plenário passou a manifestar suas posições, tanto contra e a favor da reforma proposta pelo Executivo. As promessas de campanha de diminuição de secretarias foram lembradas pelos vereadores da oposição, e defendidas pelos parlamentares da base. “A redução garantiu economia de gastos ao Executivo, que hoje precisa modificar a administração”, afirmou o líder do governo Luís Henrique Viana”. Ele também afirmou que o projeto não está criando novos cargos, apenas reestruturando a administração.

Ao se manifestar sobre a proposta do governo, o presidente da Câmara, vereador Ademar Ornel (DEM) disse que “o projeto nos deixou apreensivos, visto que membros do governo alegam que o mesmo não foi discutido e pode atender a interesses que não sejam os da cidade”.

Contudo, o presidente entende que “cabe ao chefe do Poder Executivo definir a estrutura administrativa e sua composição, pois é este quem responde pelo fracasso ou sucesso da administração pública”.