NICOLAU FICO : Esforço para conseguir alvará
Faltando uma semana e meia para o início da Segunda Divisão, o Farroupilha vive ainda a incerteza quanto ao local em que irá mandar seus jogos na competição. A diretoria do clube corre contra o tempo para tentar atender, pelo menos em parte, as exigências dos órgãos de segurança e obter a liberação do Nicolau Fico.
O presidente Renaldo Acunha tem a esperança de poder solicitar na próxima semana a primeira vistoria do Corpo de Bombeiros, que é órgão o responsável pela concessão do alvará de liberação do estádio.
Acunha informou nesta quinta-feira que o Farroupilha está realizando obras na “arquibancada de entrada” – módulo do lado da Avenida Duque de Caxias. “Estamos fazendo restauração da parte de cima e também por debaixo da arquibancada, e construindo dois banheiros”, explicou. Já a arquibancada geral – lado oposto ao pavilhão social – irá passar também por reforma. “Temos que colocar grades de proteção por onde descem os torcedores e construir também dois banheiros”, disse o presidente tricolor.
Apesar da necessidade de várias obras para atender as normas de segurança, Renaldo Acunha se mostra otimista quanto à liberação do Nicolau Fico. Ele está contando com a colaboração do experiente João Carlos Lemos, o Cao, que até o começo deste ano era o responsável pelo departamento de patrimônio do Brasil.
O primeiro jogo do Farroupilha em casa será na terceira rodada da Segunda Divisão, dia 19 de abril, contra o Grêmio Bagé. Mas o estádio necessita estar liberado até 10 dias antes dessa data para que o jogo possa ser disputado no Nicolau Fico. No ano passado, o Tricolor teve que realizar todas as partidas, as quais tinha o mando, no Aldo Dapuzzo, em Rio Grande, justamente pela falta de alvará do Corpo de Bombeiros. Em junho houve a liberação parcial (apenas da área social) e por somente seis meses. Ou seja, o estádio está sem alvará desde o final de 2014.