PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR : Sartori diz que medida é a favor do servidor
O governador José Ivo Sartori recebeu, ontem, alguns líderes de bancadas da Assembleia Legislativa (AL) que repassaram a solicitação do funcionalismo público de retirar o regime de urgência dos projetos de Lei Complementar 303, que prevê a previdência complementar para os novos servidores estaduais, e a extinção da Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Fundergs). Estiveram presentes o presidente do Legislativo, Edson Brum, e os deputados Missionário Volnei, Sergio Peres, Eduardo Loureiro e Gilberto Capoani. O governo optou por não retirar o regime de urgência dos projetos e agora cabe ao Legislativo votar e decidir.
Sartori disse que a previdência complementar é apenas uma das medidas do ajuste fiscal que foi encaminhada para a AL e afirmou que “essa medida é a favor dos servidores do Rio Grande do Sul, pelo seu futuro”. Acrescentou ainda que “não queremos mais que o Rio Grande tenha amanhã ou depois o mesmo constrangimento de ter seus salários parcelados ou atrasados”.
A folha de pagamento do Estado tem hoje 54% de aposentados. “Quando foi proposto em outras oportunidades essa mesma legislação também foi pedido regime de urgência, que foi retirado depois e nunca mais foi votado”, destacou o governador. Segundo Sartori o atual modelo de previdência não serve mais. “O governo federal já fez isso em 2011 e o nosso projeto é praticamente igual ao da União. Outros estados já fizeram esse dever de casa, queremos arrumar a casa para que os servidores não tenham mais que passar pelo desalento de não contar com recursos para receber seus salários”, afirmou.
O governador também salientou que desde o início de seu governo sempre esteve aberto ao diálogo e manteve a transparência das contas públicas para toda a sociedade. “Não estamos olhando para o hoje. Estamos olhando para o amanhã e para o futuro, tanto dos servidores quanto da sociedade gaúcha que espera de nós essa atitude”, ressaltou.