Diário da Manhã

A derrota nos pênaltis para o Vila Nova, segunda-feira, no Serra Dourada, em Goiânia, colocou ponto final em uma temporada “quase perfeita do Brasil”. Só faltou um título. Um ano inesquecível para os rubro-negros. O 2015 é um marco na história do clube em função do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.

Os erros nas cobranças de pênaltis – derrota de 4 a 3, depois de dois empates por 0 a 0 no confronto semifinal com o Vila Nova – e a perda da possibilidade de disputar uma segunda final de Brasileiro são episódios pequenos diante das conquistas do Brasil nos últimos três anos. “Uma temporada que beirou à perfeição”, definiu o técnico Rogério Zimmermann ao ser questionado sobre o encerramento das atividades do futebol em 2015.

Felipe Garcia foi escalado mais à frente para puxar contra-ataque: Brasil controlou Vila no Serra Dourada
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

O Brasil foi bicampeão do interior e pelo segundo ano seguido chegou às semifinais do Campeonato Gaúcho na primeira metade da temporada. Depois, no desafio maior, conseguiu seu segundo acesso em competição nacional, chegando à Série B do Brasileiro. O que representa estar entre os 40 melhores times do País. E ainda foi semifinalista da Série C neste enfrentamento equilibrado com o Vila Nova.

NÚMEROS – O Brasil encerrou sua participação na terceira divisão nacional, com o melhor ataque da competição: 31 gols em 22 jogos – mesmo que não tenha marcado nas últimas três partidas. Um desempenho ressaltando ainda pelo fato de ter perdido Alex Amado e Leandrão – sua dupla de ataque – durante a disputa da Série C.

A equipe não sofreu gol nos últimos cinco jogos, sendo três deles fora de casa. Bem armado defensivamente resistiu à pressão do Fortaleza, diante de 60 mil torcedores no Castelão; e parou o Vila Nova no “temido” Serra Dourada, com a assistência de 25 mil colorados.