MÁRCIO HAHN : Sua história no Xavante não acabou
Aos 39 anos, Márcio Hahn entende que sua história no Brasil não está ainda concluída. Ele aguarda a manifestação do clube para a renovação de contrato e espera contribuir com sua experiência na campanha do clube no Campeonato Brasileiro da Série B.
De férias em Novo Hamburgo, o meio-campista reforça o desejo de continuar no Brasil por mais uma temporada. “Sou um jogador que sempre fiquei bastante tempo nos clubes onde joguei, porque me apego bastante aos clubes, e até por isso sou vitorioso”, afirma. Ela esta no Brasil desde abril de 2013. Antes, ele tinha jogado no clube em 2010. Seu contrato termina no final de novembro.
Até agora a diretoria do Brasil não fez nenhuma manifestação a ele sobre a permanência para 2016. “Sei que tem muita coisa para ser resolvida. Esse grupo, e também a comissão técnica, terminou o ano valorizado pelas conquistas que teve. Afinal foram dois acessos nacionais”, acrescenta. Márcio Hahn diz que a prioridade é seguir no clube, “pela identidade com o Brasil e pelo respeito ao torcedor”. Mas confessa já ter recebido algumas sondagens de outras equipes.
PULMÃO – Márcio Hahn é o jogador com a idade mais alta no grupo do Brasil. “Estou com 39 anos, mas com pulmão de 22”, brinca. Com essa condição física privilegiada, que parece contrariar os efeitos do tempo, o meia espera disputar mais uma divisão nacional pelo Brasil. Ele esteve na campanha de acesso na Série D e na C. Agora quer jogar a Série B. “Sou um jogador que já jogou em todas as divisões do Brasileiro”, diz.
Em 2008, Márcio disputou a segunda divisão nacional pelo ABC de Natal e lembra que foi escolhido o melhor segundo volante da competição. Como consequência do desempenho na equipe potiguar, ele foi contratado pelo Grêmio Barueri, em 2009, para jogar a Série A. “A Série B é uma competição dificílima, com as equipes muito parecidas, mas os jogos são mais jogados”, afirma.
Quanto à temporada que terminou, o meia considera que foi excelente. “Conquistamos todos os objetivos que foram traçados lá em dezembro, quando nos apresentamos. Fomos bicampeões do interior, jogando uma Série C dificílima, nos classificamos e subimos para a Série B. Uma mostra que o planejamento do Brasil continua dando certo. Só faltou a “cereja do bolo” que seria o título da Série C”, conclui o meio-campista.