FEIRA DO LIVRO : Fé e esperança no tabuleiro das escolhas
Sábado às 19h na Tenda Cultural da Feira do Livro, Cláudia Hackbart estará autografando “E se o destino soprar”
Por Carlos Cogoy
Talento da literatura brasileira – selo da editora Novo Século -, conta com a escritora pelotense Cláudia Priscila Hackbart. Seu romance de estreia “’E se’ o Destino soprar?”, que tem abordagem autobiográfica e temas como o amor, câncer de mama, eutanásia, fertilização in-vitro e leucemia infantil, chegou a ser lançado em 2014. Na cidade natal, autografou no “Quadrado” – espaço ligado à sua infância -, e também na Feira do Livro. O texto foi o primeiro título da editora Vírtua de Caxias do Sul, onde a autora está radicada com a família. A edição com mil exemplares, está praticamente esgotada. Ela atribui o êxito à divulgação online – redes sociais e canais como YouTube -, bem como a participação em feiras do livro de diferentes cidades. Neste ano, Cláudia divulga a edição ampliada do romance. Em três novos capítulos, constam mais 88 páginas. Com isso, o romance está com 448 páginas.
MUDANÇA – Há seis anos dedicando-se à criação literária, Cláudia enfrentou a dificuldade do autor estreante: publicação. Mas, após cinco meses publicar na também iniciante Vírtua, sua obra foi selecionada pela editora Novo Século. Ela menciona: “Nem tenho palavras para descrever tamanha emoção, pois eles recebem em média três mil exemplares por mês e publicam apenas dez. Agora ‘E se o Destino Soprar’ ganhou a republicação por eles, analisada por mim, como sendo de alta qualidade, pois contam com profissionais extremamente competentes e me disponibilizaram apoio em vários setores pertinentes e fundamentais para que a obra tenha uma ótima receptividade no mercado editorial. Isto sem falar na distribuição, então portas maiores estão se abrindo, pois o livro já está disponível nas principais livrarias do Brasil: Saraiva; Cultura; Amazon; Travessa e Cia dos Livros. Para a Feira do Livro de Pelotas está na Livraria Vanguarda e na Relojoaria Beguelin”.
BOOK TRAILER é estratégia que tem funcionado para alavancar a divulgação do livro. Num vídeo divulgado “online”, consta mensagem que anuncia o romance. No texto que tem atraído a curiosidade e conquistado novos leitores, Cláudia expressa: “Que tipo de pessoa você é? Em que você acredita? Depois dessa história, quem nunca se questionou ‘e se’?… questionará… Quem nunca sentiu o destino soprar… sentirá! Tem gente que não acredita no amor… ou simplesmente ainda não foi apresentada a ele… Amor de todos: pais e filhos, irmãos, amigos, amantes, viventes!! Há dias que passam como qualquer outro… todavia, sempre, há aqueles que mudarão tudo… ou quase tudo… porque basta piscar os olhos para que a vida tome rumos surpreendentes… Como aquelas vezes que o Acaso veio e soprou contra a sorte… Seria o Destino mais forte? A fé e a esperança dizem que sim… mas não foi sempre assim… Que poder têm os contratempos no rumo de nossas vidas? Há males que vêm para o bem? Para muitas coisas não há explicação… Devemos entender com o coração!!! Um amor feito imã que, às vezes, sucumbia ao Acaso… Seria uma prisão ou uma libertação? Às vezes, era preciso restabelecer os ritmos cardíacos… E esperar um novo amanhecer… Seria esse amor capaz de superar o tempo e driblar o Acaso? Seria Deus deixando eu acreditar no livre arbítrio? Existe a escolha? Às vezes, é muito estranho… Pois ao mesmo tempo que o Destino me soprava pra ele, o Acaso me afastava. E foi somente depois de perceber que o Universo conspira a meu favor, que eu voltei a sonhar… Mesmo quando não enxergava e não ouvia nada… podia sentir o Destino soprar… Porque Ele sempre sopra!!! Só não é um conto de fadas porque é uma história real!!! … E se?”.
NOVOS LIVROS – “Tenho um livro infantil ‘A Liga Escolar’, que já fechei com o ilustrador Jean Roberto Cruz do Rio de Janeiro, mas ainda está em negociação com as editoras. Outro é ‘O Destino do Natal’, um romance ficcional, mas que conta com algumas passagens reais. E ‘Confrarias’ que narra experiências de casais e muito suspense. Também já dei início a um livro de super-herói. Tenho me aventurado em várias experiências com a escrita. Quando não estou escrevendo, estou pensando no que poderia estar escrevendo. Tudo tem me inspirado: uma roda de bate-papo, uma viagem, um passeio no parque, um momento com as minhas filhas. Aliás, o livro infantil foi exigência delas: ‘Mãe por que não faz um livro pra criança ler? Eu queria muito ler as tuas histórias, mas não têm desenhos!’”, diz a escritora.