Pelotas procura ter mais “estilo gaúcho”
Para a temporada de 2015, o Pelotas priorizou a contratação de jogadores de fora do Rio Grande do Sul.
O grupo formado a partir das indicações do treinador Agenor Piccinin foi composto basicamente por “forasteiros”. Agora, a preferência é por atletas acostumados com o futebol gaúcho, especialmente com o perfil adequado para a disputa da Divisão de Acesso. O que mudou, então?
À frente do futebol, nesses dois momentos antagônicos, a presença de Flávio Gastaud. No final do ano passado, como vice de futebol; e agora como presidente. Ele explica a mudança. “No ano passado (para a Divisão de Acesso de 2015) nós não tínhamos nada. Precisamos abrir o leque de possibilidade de contratações, buscando jogadores no mercado nacional. Era um risco que tivemos que correr. Os que foram aprovados, continuam no clube; os que não deram certo, foram embora. Agora, nós estamos fazendo a reposição de peças”, afirma.
Gastaud concorda que talvez tenha faltando um pouco do “estilo gaúcho” à equipe na reta decisiva do Acesso de 2015. É isso que agora está sendo acrescentado à base mantida no clube. Os que deram certo, conforme se refere o presidente, são Vinícius Silva, Vinícius Golas, Jô, Léo Mineiro, Adilson Bahia e Stevys – todos desconhecidos no futebol gaúcho – e que foram contratados por meio do trabalho liderado por Piccinin no final do ano passado.
Em 2016, o grupo terá uma mescla entre gaúchos e jogadores de fora. É a nova fórmula tentada pelos dirigentes para que o Pelotas tenha força para sair da Série B do Gauchão.