OCUPA MONSENHOR : Escola educando à liberdade
Nesta quinta às 9h30min, oficina com a trupe de teatro da UFPel. A atividade será aberta à comunidade e acontecerá na Escola Estadual de Ensino Médio Monsenhor Queiroz – rua Miguel Barcellos 563 -, imediações da Catedral. A informação é do movimento Ocupa Monsenhor, que iniciou a 19 de maio, e reúne alunos com apoio de grupo de professores e direção. Desde o começo da “ocupação”, a escola tem se mantido aberta ao exercício democrático, recebendo diferentes colaboradores que propõem pluralidade de saberes. Na vivência que instiga a tolerância, cooperação e senso libertário. “Nos revezamos em tudo que podemos, até criamos equipes para nos mantermos organizados. Em relação à noite, poucos ficam para dormir. No máximo uns oito alunos, com a alternância de dois professores”, mencionam.
DOAÇÕES – Ontem no “Ocupa Monsenhor”, ontem houve palestra sobre educação sexual. Na segunda-feira, representantes do Coletivo Juntos, abordaram sobre o feminismo e a discriminação com a mulher. Os estudantes solicitam apoio através de doações. Eles estão necessitando de mantimentos, produtos de higiene e limpeza. A doação pode ser feita diretamente na escola. Contatos na “fanpage” Ocupa Monsenhor, ou no WhatsApp: (53) 9182.3919. E-mail: [email protected]
DEMOCRACIA – Os alunos salientam que o movimento está aberto à participação dos demais estudantes da escola, bem como à presença dos pais. “Estamos ocupando a escola para pedir melhorias na infraestrutura, melhorias na educação e também no salário dos professores e funcionários. É importante ressaltar que esta ocupação foi iniciativa dos alunos e que, em momento algum, houve manipulação dos professores para fazemos uma ocupação. Essa ocupação é nossa, dos alunos, nós convidamos os professores para participarem”, destacam.
ATIVIDADES – Educando à liberdade, a escola tem sido espaço para novas aprendizagens. Entre as atividades realizadas: capoeira; acadêmicos de direito explanaram sobre o projeto que privatiza o ensino público; oficina de poesia com Marília Floôr, que instigou os alunos a criarem versos, e ainda “comer poesia”.
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