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domingo, 17 de novembro de 2024

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CRISE NA SAÚDE : Médicos municipários vão paralisar as atividades

CRISE NA SAÚDE :  Médicos municipários vão paralisar as atividades
17 junho
09:45 2016

Intransigência do executivo municipal para com a categoria. É assim que o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) define o momento vivido pelos médicos estatutários da prefeitura de Pelotas na sua relação com os gestores municipais.

A categoria reclama da indisposição do prefeito em avançar nas negociações com vistas à melhoria salarial dos profissionais, que hoje recebem R$ 14,90 a hora trabalhada.

“Simplesmente, não condiz com o tempo de estudo, habilidade e responsabilidade que a profissão exige”, observa o médico Marcos Schenatto, representante do Conselho Consultivo do Simers, que inúmeras vezes tentou equacionar a situação.

Sem negociação e sem perspectivas de acolhida às suas demandas, a categoria, que se encontra em estado de greve há cerca de um mês, deverá paralisar suas atividades.

DOUTOR Marcos Schenatto (E) buscou ajuda da Câmara Municipal para impasse nas negociações

DOUTOR Marcos Schenatto (E) buscou ajuda da Câmara Municipal para impasse nas negociações

“Tudo graças à intransigência do executivo”, reforça Schenatto, lamentando a falta de uma pauta de negociações que evite que os médicos sejam obrigados a tomar tal decisão, haja vista que a categoria cansou de esperar.

DIFERENÇAS

Dentre as reivindicações da categoria médica estatutária, consta a implantação do plano de carreira, cargos e vencimentos dos médicos municipais, com vencimentos que garantam a remuneração mínima mensal de R$ 6.000,00 para cada contrato dos médicos estatuários, além da implantação imediata de uma chefia médica para coordenar os médicos que exercem suas funções nas Unidades Básicas(UBSs) do município.

Em resposta, via oficio do gabinete, o prefeito informa da impossibilidade de atender às reivindicações dos médicos haja vista a situação financeira vivida pela prefeitura.

O SIMERS, por sua vez, encaminhou novo documento ao executivo – assinado por sua vice-presidente, doutora Maria Rita de Assis Brasil -, no qual  apresenta levantamento do impacto financeiro das suas reivindicações ao município, sendo que o acréscimo na folha de pagamentos seria menos de R$ 250 mil mensais. Ou seja, em torno de 1%.

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