Diário da Manhã

Brasil sai perdendo por 2 a 0, reage e empata com Vila Nova na volta ao Bento Freitas, após 35 dias de ausência de casa

Atuação foi boa, mas o resultado não. A frustração pelo empate por 2 a 2 com o Vila Nova, sábado, no retorno ao Bento Freitas, é amenizada pelo fato de o Brasil ter reagido depois de estar perdendo por 2 a 0. Os dois gols foram marcados por Felipe Garcia. O Xavante fecha a 15ª rodada, com 23 pontos, ocupando a nona colocação. A diferença para o G-4 aumentou para seis pontos, que é a mesma distância para a zona de rebaixamento.

Diogo Oliveira desmonta defesa do Vila Nova a dribles: meia protagonizou a jogada mais linda do jogo, mas a bola foi no travessão
Foto: Assessoria de Imprensa do GEB

A partida foi marcada por vários acontecimentos, dando emoção especial ao reencontro da equipe rubro-negra com o torcedor, depois de 35 dias sem jogar no Bento Freitas. O Brasil começou o jogo pressionando, com a intensa motivação do quarteto ofensivo: Felipe Garcia, Diogo Oliveira, Ramón e Elias. O Vila Nova respondia com contra-ataque rápido e bem organizado pelos perigosos Rafinha e Fabinho.

As chances de gol foram sendo criadas pelo Brasil. Aos 19, Diogo Oliveira girou o corpo na área e finalizou, mas a bola passou por cima do travessão. O meia cobrou uma falta, aos 22, o goleiro Edson tocou na bola, que foi para escanteio. O árbitro Philip Georg Bennett assinalou tiro de meta. No lance seguinte, Elias lançou Ramón, que deixou a bola passar e Diogo Oliveira ficou na frente do goleiro, mas não conseguiu dominar a bola e zaga salvou o Vila Nova.

PRESSÃO – O time goiano fez 1 a 0, aos 26 minutos. Numa cobrança de falta da direita, Rafinha cabeceou para dentro da área e Reginaldo completou a jogada. Dez minutos depois, o segundo gol. Rafinha cruzou da esquerda, Fabinho tocou a bola para Robston, que finalizou a bola rasteira: 2 a 0. O momento era de pressão e até vaias. O cenário mudou aos 40 minutos, quando Ramón cruzou da direita e Felipe Garcia, de cabeça, fez o gol do Brasil.

O primeiro tempo terminou com o Brasil em cima. Diogo Oliveira fez uma jogada genial, driblando três adversários na área e concluiu consciente. A bola bateu no travessão. Seria um gol antológico.

EMPATE

O Brasil levou apenas dois minutos para empatar o jogo no segundo tempo. Teco buscou a bola na linha de fundo pela esquerda e colocou na área. Ramón chutou cruzado e Felipe Garcia completou para rede. A virada parecia ser questão de tempo – até porque o Vila Nova ficou com um jogador a menos: Victor Bolt foi expulso.

Aos 13 minutos, Edson evitou o gol de Ramón, que entrou na área livre ao receber assistência de Felipe Garcia. Houve ainda um lance  duvidoso de pênalti (não marcado) em Washington. Com a expulsão de Teco, o jogo voltou a ficar equilibrado e aberto – cada time com dez jogadores em campo.

Felipe Garcia é o dono da bola: nove gols dos 15 marcados pelo time
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

BRASIL (2)

Eduardo Martini; Weldinho, Leandro Camilo, Teco e Marlon; Leandro Leite, Washington, Diogo Oliveira (Nem) e Felipe Garcia; Ramón (Nena) e Elias (Clébson). Técnico: Rogério Zimmermann.

VILA NOVA (2)

Edson; Guilherme Teixeira, Reginaldo e Reniê; Magno Silva (Joãozinho), Victor Bolt, Robston e Marcelo Cordeiro; Jean Carlo e Rafinha (Vitor Rossini); Fabinho (Frontini). Técnico: Guilherme Alves.

Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas

Árbitro: Philip Geog Bennett (RJ)

Assistentes: Daniel Cotrim de Carvalho (PR) e Diogo Morais (PR)

Cartões amarelos: Leandro Camilo, Teco e Marlon (B); Edson, Guilherme Teixeira, Magno Silva, Robston, Bolt e Vitor Rossini (VN)

Expulsões: Teco (B); Victor Bolt (VN)

Gols: Reginaldo (26min) e Robston (36min); Felipe Garcia (40min do primeiro tempo e 2min do segundo)