Segurança Pública pede terreno para construir novo Presídio
Comissão relata ao prefeito fragilidade da situação atual e solicita apoio
Na manhã de ontem, o prefeito Eduardo Leite recebeu no Paço Municipal uma comissão de representantes da Segurança Pública que relatou que a situação atual do Presídio Regional de Pelotas está no limite. O recente ataque ao Presídio em 4 de agosto – dia em que ocorreu a paralisação de servidores da Segurança Pública -, quando o muro foi atingido por um caminhão e seis apenados fugiram, foi citado como muito grave e indicativo de limite da situação das atuais instalações. A comissão solicitou ao prefeito uma área de 15 hectares, sem urbanização na vizinhança, que tenha fácil acesso e energia elétrica.
Eduardo afirmou que ainda nesta semana reunirá sua equipe para identificar áreas do Município que poderão ser cedidas à construção do novo Presídio. “Estou absolutamente solidário à necessidade de equacionar a questão. A condição é que não sejam prejudicados futuros projetos de ocupação”, frisou. O prefeito cogitou algumas áreas, como na Sanga Funda ou nas proximidades da barragem ou da Granja Municipal, reconhecendo a importância para Pelotas da construção de um novo presídio e do fato do Município estar abarcando uma responsabilidade do Estado.
A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) deverá definir entre duas possibilidades: ou constrói um novo presídio desativando totalmente o prédio atual ou o conserva parcialmente ativo. Dos recursos para as obras, 80% serão de origem federal e 20% aportados pelo Estado. O prazo para que o projeto seja apresentado e a área definida termina no final deste ano.
A comissão representativa da Segurança Pública foi composta pelo administrador do Presídio, Flúvio Bubolz, pelo delegado Penitenciário Regional, Hamilton Fernandes, pelo promotor de Justiça, Guilherme Kratz, pela presidente da OAB, Paula Grill, pelos representantes do 4º BPM, major Vasconcelos e capitã Caldeira e por representante do Legislativo.