MUSEU DA BARONESA : UFPel faz consultoria sobre materiais táteis
Representantes do curso de Museologia e da especialização em Gráfica Digital da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) estão envolvidos na consultoria de materiais táteis do Museu da Baronesa.
Os acadêmicos levaram à Instituição maquetes de móveis impressos em 3D, que devem contribuir para a experiência de quem não enxerga.
Participaram da atividade o estudante de Museologia Leandro Freitas Pereira, deficiente visual que atua no projeto do Museu do Conhecimento para Todos, e a aluna Mônica Veiga, da especialização em Gráfica Digital do Grupo para Ensino e Aprendizagem para Gráfica Digital (GEGRADI), que está inserido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel.
O primeiro objeto desenvolvido e avaliado foi o roupeiro do barão, que passará por adequações para ser qualificado.
Conforme Leandro, a intenção é imprimir em 3D todos os móveis do quarto de vestir, que são cheios de detalhes que representam bem o poder, a classe social e a condição financeira da família.
O objetivo dessas representações através das maquetes, salientou, é permitir que as pessoas com deficiência visual consigam construir no imaginário como eram os móveis daquela época com maior fidelidade ao real. “Acreditamos que apenas a descrição de como são os móveis e os detalhes não são suficientes para explicar a riqueza dos detalhes desse mobiliário”, enfatizou.
Depois que os protótipos estiverem finalizados, ficarão no Museu da Baronesa para que sejam utilizados como complemento para as informações
apresentadas durante a visita mediada.
A atividade estava inserida dentro do projeto Modela Pelotas, que atua com desenvolvimento de material digital para ensino/aprendizagem presencial ou a distância, explorando mundos virtuais e distribuição multimídia e on-line, a partir da representação do Patrimônio Histórico e Arquitetônico da Cidade de Pelotas.