Resumo olímpico : Handebol feminino em 1º da chave
As meninas do handebol garantiram o primeiro lugar do grupo A com uma boa vitória sobre a equipe de Montenegro neste domingo. A partida terminou em 29 a 23 e a seleção brasileira encerra a primeira fase dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com uma boa campanha: quatro vitórias (sobre Montenegro, Noruega, Romênia e Angola) e uma derrota (para a Espanha).
A goleira Bárbara Arenhart, a Babi, fez boas defesas e ajudou a conter os ataques de Montenegro. Ana Paula Belo foi a maior pontuadora brasileira, com seis gols. Pelo time europeu, Biljana Pavicevic liderou as bolas na rede, com a mesma quantidade de pontos.
A seleção brasileira já entrou na partida classificada para as quartas de final. Agora, aguarda irá enfrentar a Holanda nas quartas de final. As meninas voltam a jogar na Arena do Futuro, na Barra da Tijuca, na próxima terça-feira.
MASCULINO – Com a Arena do Futuro completamente lotada, a equipe masculina do Brasil conseguiu alcançar o empate por 27 a 27 com o Egito, sábado, e ficou perto da classificação para as quartas de final do torneio. O Brasil esteve quase todo o tempo atrás do placar, mas reagiu no final para chegar à igualdade, com um tiro de sete metros de Maik, aos 16 segundos do final do jogo.
O Brasil só fica fora se perder a partida de hoje para a Suécia, às 16h30, e houver a vitória da Polônia diante da Eslovênia, que joga pela manhã, às 9h30.
Futuro difícil no basquete
Foi o melhor jogo da Olimpíada de 2016, com todos os ingredientes de um clássico de grande rivalidade. Depois de duas prorrogações, a seleção brasileira masculina de basquete acabou derrotada, sábado, pela Argentina por 111 a 107, e se complicou definitivamente na competição.
Agora para avançar à segunda fase do torneio, o Brasil precisará vencer a Nigéria e ainda torcer por uma combinação de resultados (para complicar a situação um pouco mais, a Espanha – adversária direta por uma vaga – massacrou a Lituânia por 109 a 59). E mesmo que se classifique, o adversário das quartas-de-final será os Estados Unidos.
Foi o terceiro confronto entre os dois países sul-americanos na história dos Jogos Olímpicos, e o Brasil jamais conseguiu vencer. A partida de vida ou morte diante da Nigéria será realizada nesta segunda-feira, às 14h15.
Já a seleção feminina sofreu mais uma derrota, sábado: 79 a 76 para a Turquia. Já entrou na quadra eliminada, porque perdeu todos os seus jogos no torneio olímpico.
Phelps, a lenda da natação
Em sua última prova olímpica, o norte-americano Michael Phelps conquistou sua quinta medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio. Maior medalhista de todos os tempos, ele chegou à incrível marca de 23 medalhas de ouro, além de três pratas e dois bronzes.
Na noite deste sábado, na prova que encerrou a natação, Phelps foi o terceiro a pular na água no revezamento 4x100m medley dos Estados Unidos, que ficou com o título (3min27s95), superando Grã-Bretanha (3min29s24) e Austrália (3min29s93). O Brasil foi o sexto (3min31s97).
Aos 31 anos, o mais vitorioso atleta da história deixa o Rio de Janeiro com cinco medalhas de ouro das seis que disputou. Se tornou o primeiro tetracampeão de duas provas (os 200m medley e revezamento 4x100m medley), confirmou o favoritismo nos 200m borboleta e participou dos revezamentos 4x100m e 4x200m livre. Só foi superado nos 100m borboleta pelo azarão Joseph Schooling, de Cingapura, quando dividiu a prata com Laszlo Cseh e Chad Le Clos.
LENDA – No Rio, ele foi porta-bandeira da delegação americana na cerimônia de abertura dos Jogos e, pela primeira vez foi capitão da seleção de natação dos EUA. Com Phelps, o país teve seu maior desempenho do século: 33 medalhas, 16 delas de ouro.
O “tubarão de Baltimore” é o maior medalhista olímpico (28), atleta com mais ouros (23) e que mais vezes subiu ao posto mais alto do pódio numa única edição (oito, em Pequim) na história olímpica.
“Pensei neste momento em todos os dias da semana. Tudo começou como um grande sonho de uma criança que queria fazer o que ninguém fez e acabou bem legal. Eu fiz acontecer, foi o jeito perfeito de terminar”, celebrou.
MARATONA – A queniana Jemima Sumgong venceu a maratona dos Jogos Olímpicos com o tempo de 2h24min04. Foi a primeira vitória do país na prova feminina, que começou a ser disputada em 1984. A prata ficou com a bareinita Eunice Kirwa, que completou os 42,195 km em 2h24min13. A etíope Mare Dibaba levou a medalha de bronze. O tempo dela foi 26 segundos mais alto do que a vencedora.
A brasileira Adriana da Silva foi a 69ª, com 2h43min22. Marily dos Santos cruzou a linha de chegada no 78º lugar. No fim da prova, ao menos três pessoas tentaram invadir a pista no Sambódromo com cartazes e faixas de protesto.
Futebol
A seleção brasileira de futebol feminino define vaga na final de dos Jogos Olímpicos do 2016, nesta terça-feira, às 15h, diante da Suécia, no Maracanã, no Rio de Janeiro. É o reencontro entre as duas seleções que se cruzaram na segunda rodada da primeira fase, quando o Brasil fez uma atuação de luxo e venceu por 5 a 1. Na outra semifinal, a Alemanha enfrenta o Canadá.
As brasileiras e suecas se classificaram de forma dramática: nos pênaltis nas quartas de final. A Suécia surpreendeu tirando os Estados Unidos da competição, depois de resistir o empate por 1 a 1 no tempo normal. Já o Brasil empatou por 0 a 0 com Austrália e ganhou nos pênaltis por 7 a 6, com a goleira Bárbara sendo a heroína da classificação para as semifinais.