Diário da Manhã

Brasil retorna ao Mário Helênio – local onde garantiu avanço na Série C de 2015 – no reencontro com Tupi

Um dos grandes momentos do Brasil na temporada passada foi no Estádio Mário Helênio em Juiz de Fora. O Xavante vinha de uma sequência seis partidas sem vencer, o que colocava em risco a classificação para as quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série C. Com uma atuação madura, o time xavante venceu o Tupi por 2 a 0 e confirmou presença na etapa decisiva da competição. Ou seja, o momento atual na Série B passa diretamente pela Zona da Mata de Minas Gerais.

Diogo Oliveira e Nena marcaram os gols da vitória do Brasil em Juiz de Fora no ano passado: retorno sem a mesma pressão
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Naquela oportunidade, o Brasil venceu por 2 a 0 – gols de Diogo Oliveira e Nena. A partida deste sábado ocorre num ambiente bem diferente para o time gaúcho. A pressão está toda do outro lado (mesmo que o Xavante corra o risco de perder vaga no G-4). Todos sabem, porém, que o objetivo do Rubro-Negro é a permanência na Série B. O que vier a partir daí é lucro.

O Tupi está na 19ª posição da tabela de classificação, com 25 pontos (aproveitamento de 32%). Desde o começo da competição, o time mineiro se mantém na zona de rebaixamento. Já o aproveitamento do Brasil é muito bom contra os times da ponta de baixo da tabela. Em cinco jogos com a turma do Z-4, a equipe de Rogério Zimmermann tem quatro vitórias (duas contra o Bragantino, uma contra o Joinville e outra diante do Tupi) e um empate (com o Sampaio Correa).

RETORNO – O grupo do Brasil retornou aos treinos nesta segunda-feira e haverá uma semana praticamente inteira de preparação para o duelo com o Tupi, sábado, ás 18h30. Pela primeira vez no segundo turno da competição, Zimmermann terá dois desfalques: Diogo Oliveira e Leandro Leite estão suspensos. O treinador tem várias e boas opções para escalar a equipe nessa partida da 26ª rodada da Série B.

O experiente zagueiro Cirilo destaca exatamente a força do grupo.  “A competitividade interna é muito sadia, todos se respeitam e torcem um pelo outro. A cada treino fazemos o melhor para poder estar sempre bem quando for preciso”, afirmou.

Para substituir Diogo Oliveira, Zimmermann tem Cleberson e Marcos Paraná, mas pode optar por jogador com característica diferente – como Marcão. Já para a primeira função do meio-campo, os candidatos são Nem e Galhardo.

Tupi resolve trocar técnico

Quando o Tupi veio jogar com o Brasil no Bento Freitas, dia 11 de junho, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B, o técnico Estevam Soares fez sua estreia no comando da equipe mineira. Quis o destino que o treinador caísse na semana do reencontro entre os dois times. Assim é possível que o Galo de Juiz de Fora, sábado, tenha outra vez um técnico estreante. É a última cartada do Tupi para escapar do rebaixamento.

Estevam caiu

O Tupi começou sua participação na Série B, com o comando de Ricardo Drubscky, que caiu na sétima rodada. Estevam Soares foi escolhido como substituto, assumiu o cargo no mesmo dia em que a delegação viajou para Pelotas. Ele conseguiu dar um ânimo novo ao time, que resistiu bem o Brasil – só perdeu por 1 a 0, com gol marcado no final da partida por Felipe Garcia.

Mas o time mineiro se manteve sempre na zona de rebaixamento, apesar de alguns resultados inesperados como o empate por 2 a 2 com o Vasco e a goleada de 3 a 0 no Paysandu em Belém do Pará. Essa foi por sinal a última vitória da equipe, que não ganha há quatro jogos, com três empates e uma derrota. A ‘gota d’água’ para a saída de Estevam foi o empate por 0 a 0 com o Oeste, sábado, em Osasco.

A diretoria do Tupi corre contra o tempo para contratar um novo técnico. O mais cotado é Moacir Junior, que dirigiu o Tombense na Série C do Brasileiro