Diário da Manhã

segunda, 18 de novembro de 2024

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COMUNIDADES QUILOMBOLAS : UFPel debate cotas e inclusão

15 dezembro
09:48 2016

Na última segunda-feira, o Núcleo de Ações Afirmativas e Diversidade (NUAAD) e o projeto de extensão “Cotas: um diálogo afirmativo entre a universidade e a escola” realizaram uma atividade conjuntamente com comunidades quilombolas da região sul.

O espaço “Comunidades Quilombolas e UFPel: caminhos para o acesso, permanência e valorização dos saberes comunitários”, que aconteceu no ginásio da AABB, contou com a presença e participação de comunidades de Piratini, Camaquã, Canguçu e Pelotas, bem como com uma mesa de abertura com representantes dos movimentos negro, quilombola, indígena e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, assim como com a presença do reitor eleito, Pedro Hallal, que afirmou se comprometer com as demandas dos movimentos sociais na UFPel.

ENCONTRO reuniu comunidades da região

ENCONTRO reuniu comunidades da região

A atividade começou pela manhã, com uma acolhida e, em seguida, com a apresentação do processo seletivo específico e dos alunos quilombolas quando, cada um, contou sua história, trajetória e ingresso no ensino superior. Para estes estudantes, o curso escolhido deve ter alguma relação com a realidade vivida, podendo, com a formação, oferecer algo que seja importante para a resistência e vivência nas comunidades. A mesa “Universidade, Ações Afirmativas e Educação para comunidades Quilombolas” contou com a participação de Georgina Lima, atual representante do NUAAD, de Alessandra Gasparotto, coordenadora do Projeto COTAS,  das educadoras Elisângela Schug e Eva Maria Dutra Pinheiro e da estudante de Direito da UFPel Nara Beatriz.

Após o almoço, as comunidades fizeram uma reunião auto-organizada sobre terra, assistência técnica e cooperativismo. Ao final, cada liderança das comunidades manifestou-se sobre as especificidades e também importância da organização para a luta por seus direitos. No encerramento, o militante do coletivo Ubuntu de teatro e bolsista do projeto Cotas Naylson Costa apresentou uma poesia de resistência e Marcos Jardel Soares, estudante do Curso de Agronomia e quilombola, cantou um canto negro.

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