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terça, 26 de novembro de 2024

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GESTÃO AMBIENTAL DO DNIT : Ações sensibilizam sobre cuidados na estrada

28 dezembro
09:02 2016

Atitudes como jogar lixo no chão ou pela janela do carro parecem inocentes, mas podem trazer consequências graves ao meio ambiente.

Para sensibilizar os usuários da BR-116/RS sobre o assunto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou ao longo de dezembro, por meio da Gestão Ambiental das obras de duplicação (STE S.A.), blitze em quatro pontos da rodovia, entre Guaíba e Pelotas. Durante as atividades, que contaram com a presença da mascote da Gestão Ambiental, o Tamanduá-mirim, foram distribuídas mais de 450 sacolinhas de lixo para carros e material informativo.

MASCOTE (Tamanduá-mirim) atua na distribuição de sacolinhas de lixo para carros

MASCOTE (Tamanduá-mirim) atua na distribuição de sacolinhas de lixo para carros

Dezembro foi o mês escolhido pela equipe para reforçar as blitze de sensibilização ambiental por ser um dos períodos do ano em que o tráfego da BR-116/RS aumenta consideravelmente em função das festas de final de ano e viagens de férias. As ações foram realizadas no Posto SIM, em Camaquã (14/12); no Restaurante das Cucas, em Barra do Ribeiro (16/12); no Restaurante Coqueiros, em São Lourenço do Sul (20/12); e no Paradouro Grill, em Cristal (22/12).

Entre os assuntos abordados – pelas biólogas da Gestão Ambiental Thalia de Souza e Valéria Debom e pela estagiária de Engenharia Ambiental e Sanitária Camila Lopes – estão como evitar a proliferação do Aedes aegypti, o atropelamento de animais e a prevenção de queimadas às margens da rodovia. “O descarte de resíduos na beira da estrada associado à elevação da temperatura com a chegada do verão aumenta a possibilidade de criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya”, destacou Valéria. “Bitucas de cigarro podem ocasionar queimadas à beira da estrada e a fumaça pode prejudicar a visão do motorista, aumentando o risco de acidentes”, alertou Thalia.

“Muitas vezes embalagens com restos de alimentos jogadas pela janela podem atrair os animais para a estrada, provocando atropelamentos e acidentes”, explicou Camila para a estudante de intercâmbio de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a colombiana Diana Guerra, 23 anos. “Eu sempre pensei que ao não jogar lixo no chão estou evitando a poluição, mas nunca havia pensando que também estaria protegendo os animais de serem atropelados”, falou a jovem.

Os mais experientes também entenderam a mensagem das ações e a importância de passar adiante as explicações. O motorista de ônibus Renato Cunha, 58, que fazia, no dia 22 de dezembro, a rota Rio Grande/Rio de Janeiro, comentou que iria transmitir para os passageiros as informações que recebeu da Gestão Ambiental. “Antes de seguir viagem vou alertá-los sobre o que me disseram.”

 

 

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