Em sete partidas oficiais, Brasil teve sete formações diferentes de ataque, utilizando 11 jogadores
Em sete partidas oficias na temporada, o técnico Rogério Zimmermann nunca repetiu a formação ofensiva (a partir do segundo volante) na equipe do Brasil. Nesses cinco jogos pelo Gauchão e dois pela Primeira Liga, o treinador escalou 11 jogadores diferentes – contando as substituições – nas cinco funções mais avançadas. Isso contraria o histórico de trabalho do RZ no Bento Freitas, que foi sempre de repetição do time .
O problema começou com a saída de todo o sistema ofensivo do time de 2016 – não apenas dos titulares, mas também dos reservas. Washington, Felipe Garcia, Diogo Oliveira, Marcos Paraná, Elias, Ramón, Nena e Clébson foram embora. Para ocupar as vagas chegaram João Afonso, Lenílson, Aloisio, Rennan Oliveira, Juninho, Marcinho, Jean Silva e Bruno Lopes. Nenhum deles conseguiu se firmar até agora na titularidade do time.
Como a produção não é boa, ocorre o revezamento. O próprio Zimmermann admite que a continuidade só é possível com resultado. O setor mais alterado, porque só Gustavo Papa e os volantes Galiardo e Nem são remanescentes de temporadas anteriores, é o que mais apresenta dificuldade. Em sete jogos marcou apenas quatro gols (três deles de Gustavo Papa). Em dois jogos sequer conseguiu finalização ao gol adversário: contra Cruzeiro e Internacional.
Aloísio é um dos que mais jogou – mesmo assim, sem sequência de jogos
Foto: Assessoria GEB
Um dos contratados para o ataque, o centroavante Rodrigo Silva, nem estreou ainda. Sabes que o jogador teve uma lesão de contratura na panturrilha. Foi a única informação que “vazou”. Aloísio não jogou contra o Inter, porque estaria lesionado. A existência de lesão no grupo do Brasil é “segredo de estado”. A diretoria fala em contratar, mas se demorar muito o campeonato termina.
Juventude (29/1)
Nem (Galiardo)
Lenilson
Aloisio (Wender)
Jean Silva
Papa (Bruno Lopes)
Internacional (1º/2)
João Afonso
Juninho
Rennan Oliveira
Nem
Bruno Lopes (Marcinho)
Cruzeiro (5/2)
Nem
Lenílson (Juninho, depois Rennan)
Aloísio
Jean Silva (Marcinho)
Bruno Lopes
Veranópolis (10/2)
João Afonso
Marcinho (Juninho)
Rennan Oliveira (Aloísio)
Nem
Papa (Bruno Lopes)
Criciúma (14/2)
Galiardo
Juninho
Aloísio (Rennan Oliveira)
Jean Silva
Bruno Lopes (Papa)
Ypiranga (17/2)
João Afonso
Lenilson
Aloísio (Wender)
Marcinho (Jean Silva)
Papa (Galiardo)
Internacional (25/2)
João Afonso
Lenilson (Juninho)
Marcinho (Bruno Lopes)
Nem
Gustavo Papa
