Prefeito visita obra da Estação Férrea
O prefeito Eduardo Leite e a secretária de Cultura Beatriz Araujo estiveram, na tarde desta terça-feira (12/11/2013), na obra de recuperação da Estação Férrea de Pelotas, que data de 1884 e entra na fase final. Segundo o engenheiro da Marsou Engenharia, Emanuel Lopes, responsável pela obra, a previsão inicial, ainda que dependa de alguns fatores externos, é de que a restauração completa do prédio histórico esteja concluída em março do ano que vem.
Na estrutura de aproximadamente 1.200 metros quadrados de área construída, localizada no Largo de Portugal, no final da rua Dom Pedro II, irão funcionar o Centro de Referência em saúde do Trabalhador (Cerest) e o PROCON – Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor, além de abrigar também um Memorial Ferroviário do Município.
“Quando o recebemos, o prédio era uma ruína”, recorda Vicente Souto, proprietário da Marsou, que acompanhou o prefeito na visita. Cerca de 30 funcionários, contratados pela empresa vencedora da licitação, trabalham na obra que começou em junho de 2012 e tem mais de 50% pronta. “Já fizemos toda a parte de infraestrutura de água, esgotos… O telhado metálico está concluído e devemos terminar o entrepiso, que faz o assoalho do segundo pavimento, até esta sexta-feira. São coisas demoradas e que ‘não aparecem’ para quem olha de fora. Mas em seguida vamos entrar nos acabamentos finais de reboco e pintura”, adianta Lopes.
A obra, orçada em R$ 2,294 milhões – inicialmente estava orçada em R$ 2.234.147.90, mas teve dois aditivos -, é financiada com recursos dos fundos municipais do Cerest e PROCON, e teve os projetos aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Souto disse que toda a parte de marcenaria, necessária à obra, foi encomendada de Goiânia, porque a empresa não encontrou quem fizesse o trabalho em Pelotas. Arquiteta da empresa responsável por toda a parte de restauro – frisos, ornamentos, balaústres e pintura -, Simone Delanoy conta que boa parte do restauro de ornamentos em argamassa está sendo realizado por artífices oriundos do curso de formação do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) campus Pelotas.