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sábado, 23 de novembro de 2024

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Os sinais do envelhecimento

Os sinais do envelhecimento
18 setembro
10:12 2017

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil terá 30% de sua população com idade acima dos 60 anos em 2050

De acordo com os dados computados pelo órgão, desde a década de 1980 os brasileiros ganharam mais 12,4 anos de vida em consequência de fatores como a diminuição das taxas de mortalidade, principalmente infantil, controle da natalidade e melhoria da qualidade de vida.

Diante deste cenário, é importante se atentar como o corpo e a mente sinalizam que chegaram a essa fase. O indivíduo passa por mudanças fisiológicas, bioquímicas e psicológicas no organismo, o que acarreta em graus diversos de dependência.

Jerusa Smid, secretaria do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), explica que o envelhecimento normal é acompanhado de perda cognitiva leve, que não traz prejuízos à rotina do indivíduo.

“Pequenos esquecimentos podem acontecer, bem como leve dificuldade para encontrar nome de pessoas ou de manter a concentração, por exemplo. Também há declínio da capacidade motora, com piora do equilíbrio e da marcha”, completa.

Algumas medidas preventivas podem reduzir significativamente a chance de doenças degenerativas que acometem o cérebro e estão associadas com sintomas como esquecimento e confusão mental. É fundamental cuidar da saúde de uma forma geral, com investigação e tratamento, se necessário, de colesterol, hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, entre outros problemas que afetam o organismo.

“Para prevenir a demência, vale investir em alimentação balanceada e saudável, como a dieta do mediterrâneo, que consiste no consumo de alimentos frescos e naturais, ao longo da vida, assim como tratar déficit auditivo, cessar o tabagismo, praticar atividade física aeróbica regularmente e se dedicar a novos aprendizados, como idiomas ou instrumentos musicais”, destaca dra. Jerusa.

De acordo com a neurologista, ao adotar estes hábitos de vida, é possível aumentar a reserva cognitiva, tornando o idoso capaz de lidar com processos patológicos cerebrais com menor chance de apresentar declínio cognitivo. “Com uma rotina saudável se reduz significativamente a chance de desenvolver doenças neurológicas degenerativas, portanto, está associada a um envelhecimento com maior chance de estar livre de doenças”, conclui.

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